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APMT

Portugal, julho de 2023E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atravessando a Pisídia, dirigiram-se a Panfília. 25 E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que haviam já cumprido. Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. E permaneceram não pouco tempo com os discípulos. (Atos 14:23-28) Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado. E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário. (Marcos 6:30-32) A primeira jornada missionária de Paulo e Barnabé teve seu registo de início no capítulo 13.1.3 do livro de Atos. Chamados pelo Espírito de Deus e despedidos pela igreja, empreenderam longa viagem, por diversas cidades onde pregaram a judeus e gentios. Foram bem aceitos por uns, desprezados e perseguidos por outros. Uma das situações foi tão grave que apedrejaram a Paulo e ele foi tido como morto (14.19-20). Num determinado ponto voltaram para Listra e outras cidades para constituir presbíteros para cuidarem daqueles que haviam crido em Cristo. Então regressaram para onde começaram, em Antioquia, e passaram a relatar tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Em Marcos 6 lemos situação similar; Jesus enviara seus apóstolos para vários locais, “Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse” (Mc. 6.12). Depois voltaram e relataram para Jesus tudo quanto eles haviam feito e ensinado. E Cristo, conhecedor que é da natureza humana e sensível às suas limitações, levou-os para um lugar tranquilo para descansar e recobrar forças do tempo intenso de trabalho. Tanto os 12 quanto depois, Paulo e Barnabé, estavam felizes em perceber o quanto Deus fizera por meio deles. O Senhor deu à toda a Igreja a Grande Comissão. E alguns de nós, apoiados pela igreja, vão para as jornadas missionárias e é bom terminar um ciclo de trabalho no Senhor, descansar, cuidar de nós mesmos e poder relatar à igreja o que Deus tem feito por nós. Em breve eu e a Ivone estaremos no Brasil depois de mais um período de 5 anos no campo de Portugal. Por isto convidamos aos irmãos a agradecer pelo que o Senhor tem feito por meio de nós e a interceder por necessidades do campo.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2023/08/Jose-Roberto-3-300x226.png" alt=""></figure>Motivos de Gratidão: Agradeçamos.&nbsp;<ol><li>Pelo segundo ano de estabelecimento da 1a Igreja Presbiteriana na Póvoa de Varzim. Somos gratos ao Senhor por fazer nascer e sustentar o seu povo.</li><li>Pelas tantas vidas que têm passado entre nós, sendo alimentadas e confortadas por Sua palavra. E por aquelas que estão connosco a lutar para o avanço desta causa a fim de abençoar gerações.</li><li>Pelo findar de mais um curso de Homilética ministrado na FitRef, e por nossos irmãos alunos para que sejam servos fiéis àquele que nos chama.</li><li>Pela impressão do livro. O período da pandemia, como dissemos numa carta à época, foi produtivo para nosso trabalho. Foi nessa ocasião que passamos a dar instruções à Igreja de Póvoa e depois à Igreja de Braga, sobre os oficiais da igreja. Isto tomou-nos meses. Como fruto desse trabalho, entendemos que deveríamos divulgar mais as instruções sobre o assunto. Foi assim que desenvolvemos uma parte do material constituindo-a num livro em duas versões, uma para o Brasil e a outra para Portugal. O nome escolhido foi: A Bênção de Servir: Instruções sobre o ministério diaconal. Assim, depois de uma longa trajetória de investimento de recursos, tempo, e trabalho, foram impressas as duas versões aqui em Portugal. Se tudo correr bem levaremos alguns exemplares para o Brasil.</li><li>Pelo lançamento do livro. Recentemente combinamos com a Segunda Igreja Presbiteriana de Martinópolis, São Paulo, para lá fazermos o lançamento das duas versões. Deve ocorrer no dia 19 de Agosto. Todos estão cordialmente convidados. Desde já agradeço ao conselho da Igreja pela oportunidade. Bem como aos irmãos Pb. Solano Portela e Pr. Ronaldo Lidório pela bondosa apresentação que fizeram do livro.</li><li>Pela II Conferência de Mulheres Cristãs ocorrida na Póvoa e pelas vidas alcançadas. 7. Pela II Encontro da Família Conservadora ocorrido em Lisboa no mês de Maio.</li><li>Pelos encontros que tivemos com famílias na Região de Aveiro: São João da Madeira, Ovar e Aveiro.</li></ol>Motivos de intercessão: Intercedamos:&nbsp;<ol><li>Pelo projecto de uma família missionária. Há cerca de 2 anos conhecemos o casal Eliezer e Vânia. Ele, pastor da Igreja Cristã</li></ol>Evangélica, alinhado com as doutrinas reformadas. Ambos trabalharam durante longos anos no Porto. Voltaram ao Brasil por razões de saúde física e emocional. Agora, em visita aos lusitanos, nos encontramos novamente, manifestaram o anseio de voltarem para Portugal para mais um período de colaboração missionária, e expressaram que, se isto acontecer, desejam estar connosco e colaborar com a Póvoa. 2.Pelo estabelecimento de família na Póvoa. Quarta, enquanto começava a escrever esse relatório, recebi mensagem do Lucas, um irmão, pregador e educador da Igreja Reformada do Rio de Janeiro, com o qual temos mantido conversação durante estes últimos meses. Em sua mensagem, me avisou, de sua chegada em Vila do Conde, cidade contígua à de Póvoa. Na quinta-feira, tivemos um encontro entre famílias, e ele pregou na Póvoa. Eles e nós temos orado e cogitado a possibilidade de unirem forças connosco. Esperamos no Senhor.&nbsp;<ol><li>Por brasileiros em nossa região no Porto. Temos recebido contactos de irmãos recém-chegados de várias partes do Brasil.</li></ol>Dentre estes, três famílias estão alocadas há alguns quilômetros da nossa casa. Ainda não sabemos por quanto tempo ficarão. Procuram igreja para congregar. Póvoa parece distante para estes e outros contactos que são feitos, sobretudo se a família não tem condução própria. Há algumas opções de igrejas no Porto, mas quando falamos de igreja comprometida com Fé Reformada, não há muito para onde ir. Isto tem sido um desafio para nós. Julgamos que, para além do trabalho projetado, nossa estada neste terreno parece ser uma antecipação para receber outros irmãos que sentem Portugal como uma alternativa de melhor qualidade de vida. O facto é que algumas crises atuais no Brasil estão mais avançadas em Portugal e muitos que chegam ainda não percebem isso. Leva tempo para notar. Essa situação tem-nos preocupado e também é um desafio para a Igreja Presbiteriana como um todo, visto que temos juntos, irmãos, recursos materiais e humanos para suprir a lacuna de mais igrejas reformadas sólidas neste país.&nbsp;<ol><li>Pelas carências de missionários em Portugal e nos Países Balcãs.</li><li>Pelos encontros com famílias realizados na Região de Aveiro, para que continuem e que as famílias sejam fortalecidas e todas as necessidades sejam supridas.</li><li>Pela solução efetiva sobre nosso carro. Os problemas persistem. Recentemente tive que fazer uma revisão anual costumeira</li></ol>obrigatória que apontou outros problemas a pedirem nossa atenção. Facto é que não temos solução para o momento. Estamos a remediar a situação o quanto podemos de modo que não ameace a nossa segurança.&nbsp;<ol><li>Por nossa viagem mais extensa ao Brasil em Julho, pelo suprimento de nossas necessidades e desafios adiante. Neste período intentamos: Revisar projecto missionário; Cumprir responsabilidades com a APMT; Tirar férias pendentes e atuar para resolver questões de ordem familiar; Cuidar da saúde e verificar questões de Exames Gerais e Odontológicos; Participar de reunião com o nosso Presbitério ou executiva; Visitar, mediante convite, parceiros e atuar para estabelecer novas parcerias para sustentabilidade do projecto e suprir desafios do campo.</li></ol>No amor do Cordeiro Rev José Roberto da Silva e Ivone Rocha dos Santos Silva Porto, Portugal

José Roberto e Ivone

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Rev. José Roberto da Silva e Ivone

Portugal, abril de 2023Somos filhos da Luz Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra. (Mateus 27:45)&nbsp;Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Pedro 2:9) Esta passagem de Mateus é uma referência dum evento extraordinário ocorrido por&nbsp;ocasião da crucificação do nosso Senhor Jesus. Ali estava Ele crucificado. Fizera até&nbsp;então, três das suas últimas sete declarações, e, antes de falar declaração dirigida ao Pai&nbsp;sobre o Seu desamparo, toda a terra foi, repentinamente surpreendida pelas trevas, durante&nbsp;o período de três horas, da hora sexta até a hora nona, isto é, das 12 às 15 horas. No&nbsp;período em que o sol estaria no pico do seu maior fulgor, tudo fez-se trevas. Deus estava&nbsp;a sinalizar algo como tamanho espetáculo. [caption id="attachment_3966218" align="alignright" width="300"]<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2023/05/Captura-de-tela-2023-05-01-204317-300x136.png" alt=""></figure>&nbsp;Primeiro culto em São João da Madeira no Distrito de Aveiro, norte de Portugal[/caption] Em muitas ocasiões na Bíblia, as trevas estão associadas ao julgamento de Deus.&nbsp;Assim, dadas as circunstâncias e objetivo de Cristo na cruz: Salvar o Seu povo dos&nbsp;pecados deles; e este povo está espalhado por toda a terra, diz respeito a gente de toda&nbsp;raça, tribo e nação, sou inclinado a considerar que estas trevas são um comentário de Deus&nbsp;o Pai sobre o julgamento que ele lançava sobre seu filho, naquela cruz, a favor do Seu&nbsp;povo, resgatando-o assim, das trevas para a maravilhosa luz do Seu Filho que é a Luz do&nbsp;mundo. Imediatamente após a Sua morte, lemos acerca do soldado que reconheceu que&nbsp;Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus. Raiou sobre aquele soldado a luz da justiça,&nbsp;em meio as suas trevas. Louvamos ao Senhor, porque dia após dia ele reúne o Seu povo aqui em Portugal. Ele tem chamado gente de perto e de longe. E aos poucos, dia-a-dia, entre os altos e baixos da nossa caminhada, podemos alegrar-nos com a Luz do Seu rosto sobre o Seu povo. Motivos para louvar ao Senhor:&nbsp;<ol><li>Receção de visita missionária. Recebemos com muita alegria em nossa casa, a visita dos missionários Rev Alan, sua esposa Vanessa e sua filha Ester, vindos de Lisboa. Foi um bom tempo de convívio. Depois fomos para Póvoa onde esta família pôde ser conhecida e a igreja edificada pela pregação do Pr. Alan. Somos gratos ao Senhor por que Ele tem trazido famílias missionárias para este país. Que o Senhor continue a usar cada uma conforme lhe apraz.</li><li>Faculdade Internacional de Teologia Reformada (FitRef). O curso de Hermenêutica que estive a ministrar terminou. Foram 50 alunos de diversos países e cidades. 3 foram reprovados. Todos os outros tiveram bom aproveitamento. É gratificante contribuir com a capacitação doutros irmãos, pois isto contribui para o avanço da Igreja e da Grande Comissão. Foi um período de atividade dobrada no foco da formação, já que houve necessidade de recuperar e depois revisar material que havia se perdido devido aos problemas que tive no computador. Não houve tempo para respirar, terminado este curso passei a recuperar e revisar o curso de Homilética. Enquanto escrevo esta carta, ele está em andamento com 22 alunos de vários países. Embora a concorrência do tempo, é&nbsp; gratificante perceber quão significativa a matéria tem sido para nossos irmãos. Peço ao Senhor graça, humildade e crescimento pessoal para melhor servir.</li><li>Site do Projecto. Recebemos contacto duma igreja parceira do interior de São Paulo. Trata-se do irmão Márcio que, enquanto a igreja estava a orar por nosso projecto missionário, ele sentiu vontade de envolver-se e seu contacto foi para manifestar disposição de doar-nos um site. Somos imensamente gratos ao Senhor e ao Márcio por sua boa e livre disposição em colaborar com nosso comum projecto. Como é bom isto meus irmãos, como é bom: E lá está o site em construção no endereço: <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="http://www.presbiterianosonline.com.br">www.presbiterianosonline.com.br</a></li><li>Igreja e missionários em Montalegre. Com muita alegria pudemos visitar a família missionária que trabalha na raia de Portugal com a Espanha (Galícia), na Aldeia de Montalegre. Estivemos por 2 dias em convívio e mútuo aconselhamento. Também visitamos e interagimos com alguns irmãos da Igreja. É sempre gratificante para todos nós estas horas juntos. Fortalece-nos a todos.</li><li>O material para a formação de diáconos está bem desenvolvido. Temos a intenção de fazê-lo publicar no Brasil e em Portugal, está num período de revisão e adaptação linguística nos dois países a fim de o disponibilizarmos dum modo que seja popularizado no campo missionário. Estamos convencidos do papel fundamental dos diáconos tanto para o conforto da igreja quanto para a expansão missionária. Ainda não sabemos como haveremos de produzi-lo, mas estamos a orar por isto.</li><li>Recentemente tivemos contacto de pessoa que vive no Distrito de Aveiro. Chamou-nos a atenção o modo. Aconteceu através duma vídeo-entrevista entre eu e uma irmã&nbsp; portuguesa da Póvoa de Varzim a falarmos sobre o que é a Igreja Presbiteriana. Lançamos&nbsp; o vídeo no canal do youtube. Para nossa surpresa uma jovem comentou-o. Assim que dei-lhe resposta, marcamos um visita na região de Aveiro, na cidade de São João da Madeira.</li></ol>[caption id="attachment_3966289" align="aligncenter" width="300"]<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2023/05/Screenshot-2023-05-18-at-13.20.07-300x135.png" alt=""></figure>&nbsp;Fachada do Espaço do Trabalho na Póvoa (Agora com a Placa da Igreja)[/caption] E, tendo em vista alguns outros contactos que já tínhamos no Distrito, acabamos por fazer&nbsp;um primeiro culto na casa da irmã. Juntamo-nos em 5 famílias para adorarmos, ouvirmos&nbsp;a Palavra de Deus, conhecer-nos e refletir intencionalmente sobre outros encontros na&nbsp;região. Ao escrever esta carta, o segundo encontro já foi realizado, desta vez a levar&nbsp;portugueses da Póvoa connosco, bem como outra família que vive no Centro de Aveiro.&nbsp;Foi um domingo intenso. Após o culto, tivemos um período de perguntas e respostas.&nbsp;Ficou notório o quanto estas vidas precisam conhecer mais do nosso Senhor. Voltamos à&nbsp;casa tomados pelo cansaço, sono e muito contentes. Estamos a orar e refletir, junto com&nbsp;as famílias, sobre novos encontros no Distrito, embora haja dificuldades de recursos. Estamos sensíveis e atentos com esta nova porta que o Senhor abriu-nos. Motivos de intercessão:&nbsp;<ol><li>Braga. Refiro-me a antiga Igreja que estava na ICPP e já não está. Tenho ocasionais contatos com os irmãos. Sem ter outra alternativa no país, ela filiou-se à Igreja Presbiteriana Continuada da Escócia. Algumas famílias saíram de lá desde o desfeche com a ICPP, uma delas está connosco na Póvoa há algumas semanas. Está a ser pastoreada. Oramos para que as feridas de seu coração sejam curadas.</li><li>Problemas com o carro. Houve novidades este período. Viemos da Póvoa num Domingo. Na segunda-feira, cedo, ao sair para irmos ao mercado, notamos os dois pneus da frente vazios. Pensei que fosse alguma brincadeira de meninos na rua. Não foi! Aconteceu que dos 4 pneus colocados novos há 7 anos, 2 da frente tiveram que ser substituídos urgentemente. Os 2 de trás precisam ser trocados logo, sobretudo com as viagens aumentadas para os encontros em Aveiro. Os ruídos no cambio e direção persistem. Tenho monitorado isto. Continuamos a orar para que tenhamos meios para tomar atitude para com nossa mobilidade. Estamos a fazer o melhor que podemos com isto.</li><li>Pela família enlutada: Falecimento de prima portuguesa e a irmã do meu pai (do pastor).</li><li>Pelos contatos e encontros para adoração e aconselhamento no Distrito de Aveiro, região Norte de Portugal.</li><li>Pelo encerramento do curso de Homilética para as próximas semanas.</li><li>Pelo encaminhamento do assunto da produção do livro sobre diáconos.</li><li>Pela possibilidade de viagem para a região dos Balcãs a visitar missionários; e viagem para o Brasil no segundo Semestre de 2023 com vistas a: Revisar projeto missionário; Cumprir responsabilidades com a APMT; Tirar férias pendentes e atuar para resolver questões de ordem familiar; Verificar questões de Exames Gerais e Odontológicos; Participar de reunião com o nosso Presbitério; Visitar parceiros e atuar para estabelecer novas parcerias.</li></ol>No amor do Cordeiro, Rev José Roberto da Silva e Ivone Rocha dos Santos Silva Porto, Portugal

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Rev. José Roberto e Ivone

Portugal, janeiro de 2023<h4>Que haja em 2023</h4>“Que em 2023 haja alegrias bem mais do que tristezas, que haja fiabilidade em&nbsp;vez de deslealdade ou desconfiança, que haja prosperidade em vez de faltas, que&nbsp;haja perdão em vez de vingança, amor em vez de ódio, paciência em vez de raiva,&nbsp;trabalho e descanso, em vez de ócio e canseira, saúde em vez de doença, amigos&nbsp;verdadeiros em vez de conhecidos temporários, pessoas de compromisso e honra&nbsp;ao nosso redor em vez de pessoas desonestas ou supérfluas, pessoas humildes, em&nbsp;vez de soberbas, pessoas poupadas em vez de esbanjadoras, generosas em vez de&nbsp;interesseiras ou avarentas, pessoas de verdade em vez de mentiras, pessoas&nbsp;sensatas em vez de precipitadas ... mas, acima de tudo, que Cristo tenha o Lugar&nbsp;de Senhor da nossa Vontade para que as nossas decisões sejam sábias e os nossos&nbsp;caminhos agradem aos olhos de Deus.” Esta mensagem foi escrita pela Maria Helena, uma de nossas irmãs portuguesas,&nbsp;que é membro da incipiente igreja na Póvoa do Varzim. Gosto de ler e refletir sobre ela,&nbsp;porque faz-me perceber dos frutos que a boa semente do evangelho faz produzir no&nbsp;coração e na vida de todo o que crê. Ele regenera a natureza humana. Faz-me também&nbsp;perceber que os nativos convertidos estão a servir como testemunhas vivas do nosso&nbsp;Redentor neste pais. Desta maneira, louvo ao Senhor porque o trabalho dos seus servos&nbsp;cumpre o divino propósito. Louve e interceda a Deus connosco. Motivos para louvar ao Senhor: - Pelo avanço do projecto: Esperança para Portugal. A tríade do nosso comum projecto:&nbsp;Fortalecer igrejas, formar liderança e expandir para outras regiões do país enche nosso&nbsp;coração de esperança e, às vezes, de sofrimento. - Pelo trabalho na Póvoa. Finalmente conseguimos um novo espaço mesmo perto do&nbsp;anterior, um pouco maior. Foi mais um assunto de oração que agradou ao Senhor&nbsp;conceder-nos. - Pelo curso de hermenêutica ministrado. 50 alunos foram inscritos, provindos de 4 países.&nbsp;Foram três meses intensos de estudos, exercícios, reflecções e fóruns. É gratificante ler&nbsp;sobre o avanço e alegria dos que participaram. - Pelo grupo de discipulado na Póvoa de Varzim no qual a Ivone tem sido a professora. - Pela alegria que o Senhor concedeu-nos de gozar da companhia de nossa irmã e cunhada&nbsp;Neusa que esteve connosco durante este período. Motivos de intercessão: - Pelo nosso sustento material e emocional: Reiteramos o mencionado no anterior&nbsp;relatório: estes são tempos difíceis para todos nós. Estamos a viver com o&nbsp;estrangulamento financeiro. Temos rogado ao Senhor por isto e desejamos que levante&nbsp;gente para fortalecer nossos braços para o bom trabalho de semear e regar a boa semente&nbsp;do evangelho nesta terra. - Pela Manuela. Continuemos a interceder para que sua alegria e esperança sejam&nbsp;restaurados. - Pelo Manoel e Noemia. Ela está internada sem perspetiva de sair. Ele fica sozinho em&nbsp;casa. Ambos com Alzheimer. - Pelo término do estudo de discipulado. - Pelos irmãos que chegam ao trabalho de Póvoa, mas que mudam-se, devido a baixa&nbsp;oferta de moradia, para distritos distantes e ficam isolados. Pela firmeza e constância&nbsp;daqueles que estão connosco. - Para que possamos equipar nosso novo local, de modo mais adequado para o serviço da&nbsp;igreja. - Pelo preparo do curso de Homilética que será ministrado no fim deste mês na FitRef. - Por uma solução adequada para o carro. No amor do Cordeiro Rev José Roberto da Silva e&nbsp;Ivone Rocha dos Santos Silva Porto, Portugal &nbsp;

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Portugal, outubro de 2022 Cada um veja como edifica1 Coríntios 3:10: Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.Paulo advoga que em seu ministério agira como um prudente construtor tendo lançado Cristo como o fundamento da igreja de Corinto. Adverte que o que alguém edifica sobre este fundamento tornar-se-á manifesto. Ao usar a metáfora dos materiais usados na obra, nos versos seguintes, indica que a superestrutura da edificação precisa corresponder à infraestrutura. Ou seja, os materiais usados para construir a igreja precisam estar em conformidade com a preciosidade e a durabilidade do fundamento, pois “A obra de cada um se tornará manifesta”. Nesta última declaração, Paulo chega no ponto que conclui seu argumento. Ele está a chamar a nossa atenção para a obra de cada crente em particular, e não mais para a obra coletiva da igreja. Cada um de nós prestará contas do que tiver feito com a revelação de Deus em seu Filho. Se edificarmos a igreja sobre Cristo, e se nosso ensino e pregação são fielmente correspondente a Ele, a igreja permanece forte e continua a crescer. É este nosso anseio no campo missionário. Por isto “cada um veja como edifica”.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2022/11/ymymym-300x170.png" alt=""></figure>Motivos de Louvor 1.Eu e a Ivone temos prosseguido em nossas reflexões e devocionais. Lembramos que é prioritário cuidar de nós mesmos. Se não estamos bem, tudo mais é afetado. Damos graças&nbsp;ao Senhor pelos períodos de leituras e reflexões que pudemos fazer neste tempo. 2.Somos gratos ao Senhor pelos momentos bons e menos bons nos quais deu-nos oportunidade de pregar e apoiar nativos. Estivemos com o Manoel, um aldeante regresso de Africa-Colonial. Sua esposa recentemente foi internada num Lar de Idosos, com alzheimer avançado. Ela piorou muito desde a última visita. Mal lembra de nós. O casal também perdeu o seu filho, Paulo, há pouco. Nosso tempo juntos foi regado de evangelho,&nbsp;orações e palavras de consolo e encorajamento. 3.Estivemos também junto à família enlutada em Coimbra, mencionada na última carta. Coimbra e o meio universitário foram alvos de nossas visitas desde a primeira vez que estivemos neste país. Em nossa primeira conhecemos o Silvino e a sua família. Continuamos a conversar virtualmente neste hiato de tempo, devido as restrições diversas&nbsp;que temos passado. Com a notícia abrupta do seu falecimento, reunimo-nos com muitos de seus familiares e amigos numa das Aldeias adjacentes para o ofício fúnebre. Embora a dor, foi um precioso tempo de consolo e oportunidade para lembrá-los de crer nAquele que venceu a morte. Recentemente a família entrou em contacto com vistas a visitá-la. 4.Sobre nossa amiga Manoela recém viúva, está próxima de nós. Vezes sem conta tem vindo à nossa casa e recebe-nos em seu lar. Tem sido tempo de convívio, oração e apoio.&nbsp;Recentemente esteve conosco no Culto na Póvoa. Nossos irmãos já conhecem e acolhem-na com amor, compaixão e alegria. Este trimestre foi um tempo intenso para receber visitas de nativos em nossa casa e de retribuí-las. Desejamos que isto continue. O&nbsp;alvo tem sido alcançado. 5.Continuidade do trabalho incipiente com famílias em Póvoa. Este trabalho começou pouco antes da pandemia com visitas de casa em casa, onde passamos a realizar cultos dominicais de modo ocasional. Depois alugamos uma loja (um pequeno espaço) onde tivemos a imensa alegria de comemorarmos o primeiro ano no local. O Senhor agregou mais gente. Vários casais chegaram e nosso espaço não estava a atender-nos mais. Recentemente algumas famílias mudaram para outras cidades em virtude de trabalho e de&nbsp;moradia mais acessíveis. Graças ao Senhor há igrejas incipientes de nossa equipa nestas&nbsp;cidades. Damos graças ao Senhor porque o trabalho tem prosperado. O grupo de Póvoa&nbsp;continua firme. Nestes últimos meses temos investido nos cultos dominicais para meditarmos acerca da obra de Cristo a nosso favor. Isto tem-nos confortado, fortalecido nossa confiança e gozo no Senhor. Neste verão temos também aproveitado para realização de agradáveis convívios. Mês após mês temos ensinado sistematicamente cantos e hinos, e a igreja tem aprendido e adorado. Recentemente tivemos a alegria de ter um dos nativos, o Pedro a pregar pela primeira vez. Temos desejado e orado para que Deus levante pregadores e outros líderes nativos. 6.Estivemos com os missionários em Montalegre Rev Alexandre, sua esposa Valdicélia e suas filhas: Helen e Ester. A família está consolada e contente com o retorno da Helen que esteve num treinamento missionário na Hungria, através do qual pôde desenvolver incursão missionária com outros irmãos doutras nacionalidades. Nossos irmãos são dedicados e o Senhor tem permitido ver frutos do trabalho de suas mãos. Foi possível também nosso primeiro encontro com as duas igrejas: Póvoa e Montalegre. Embora a distância grande, algumas de nossas famílias da Póvoa subiram à montanha para Montalegre onde tivemos agradáveis horas de convívio, num “junta panelas” no Parque da Aldeia. Além dos irmãos contamos com a presença de visitas nativas que puderam ouvir o evangelho e gozar da companhia da igreja. Estamos entusiasmados em fazer novo encontro marcado para o próximo ano. 7.Os conselhos de Póvoa, Paços e Montalegre não tiveram muitas actividades neste período. A família missionária de Paços retornou ao Brasil, mas a boa notícia é que para os próximos meses esperamos chegar outra família missionária para dar atenção ao trabalho em Paços de Ferreira, vinda do Brasil através da parceria com a nossa APMT. 8.É parte de nosso projecto inserir-nos noutras cidades em torno da Grande Porto e outras&nbsp;regiões do País. Embora com limitações, pudemos investir tempo na região Norte: Via Real divisa com Bragança, no Concelho de Mirandela, onde temos diversos contactos e relacionamentos; bem como no Concelho de Coimbra, onde temos desenvolvido relacionamentos com famílias nativas. No primeiro período de nossa chegada ao campo&nbsp;conseguimos fazer e estabelecer contactos em cidades variadas de norte ao sul, bem como&nbsp;na Ilha da Madeira, Açores e Porto Santo. Ainda hoje recebemos mensagem de uma família açoreana interessada no evangelho. Estas incursões são um ponto de partida inicial para avançarmos com a entrada e estabelecimento de outras famílias missionárias nestes locais e assim abrirmos igrejas regionais. Recentemente a Igreja Cristã Presbiteriana de Portugal, denominação com a qual colaboramos, em parceria com a APMT, deliberou adoptar uma medida na qual tenho insistido há alguns anos, que é instalar, ao menos, uma família missionária nas principais cidades do país para a implantação de igrejas. Desejamos de coração que o projeto continue com muita perseverança. No tempo próprio haveremos de colher os frutos.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2022/11/jfjjtjtr-300x236.png" alt=""></figure>9.No mês de Julho, na cidade de Séte, França, ocorreu um encontro de missionários da APMT na Europa. Dou graças a Deus pela APMT que parcelou o valor dos custos para viabilizar nossa participação. Dou graça a Deus pelo apoio tão querido de alguns irmãos e igrejas parceiras que com muita alegria contribuíram financeiramente e com encorajamento para eu e a Ivone participarmos. Gradativamente vamos pagando as despesas, confiamos que para os próximos meses este assunto financeiro será sanado. O encontro foi abençoado. Fomos alimentados e desafiados pelos estudos. Foi alegre ver nossos irmãos missionários de outros campos com os seus filhos. Alguns deles foram para o campo somente o casal, hoje vemos seus filhos ao seu lado, ou em seu colo. Que alegria! O Senhor tem despertado corações para servi-lo no campo missionário, sem que eles saibam o que lhes espera. E eles têm ido e crido que devem cumprir o “ide e fazei discípulos” do Senhor. Outra coisa boa que redundou do encontro foi a nomeação de uma comissão, da qual faço parte, formada por um representante de cada país para arquitetar um projecto que colabore para dar maior unidade identitária aos trabalhos que se vão implantando em cada canto da Europa. Isto é muito bom e necessário. Desejo que nosso trabalho prossiga com este cuidado. &nbsp;&nbsp;Motivos de intercessão&nbsp;<ol><li>Braga. Depois de extinta pela ICPP, a agora nomeada “Igreja Presbiteriana de Braga”,finalmente foi adequadamente acolhida pelo trabalho missionário da Igreja Presbiteriana Escocesa que passou a dar-lhe assistência pastoral e governo. Foram 7 anos de trabalho que investimos naqueles irmãos e famílias muito queridas. Ao término deste mês, comemoraremos juntos a data da Reforma Protestante. Oremos por estes irmãos.</li><li>Faculdade Internacional de Teologia Reformada (FitRef). Neste trimestre estive a trabalhar na recuperação de arquivos anteriormente perdidos e a preparar o curso de Hermenêutica (Interpretação Bíblica) que ministrarei durante este último trimestre. É sempre um desafio e privilégio contribuir na formação doutros que por sua vez contribuirão para espalhar a semente do evangelho e edificar a família de Deus por vários lugares. Que, a despeito de nossas limitações, o Senhor dê-nos graça para servi-lo da melhor forma quanto possível.</li><li>Problemas com o carro. A caixa de direção continua a dar sinais do tempo. Fomos com ele para o encontro de missionários em França. Foi bem. Temos viajado com ele todos os domingos para a Póvoa. Mas, agora um novo problema está a surgir: o câmbio. A troca de marchas faz um barulho que dá sinais que pedem manutenção ou troca. Continuamos a orar para que tenhamos meios para tomarmos atitude para com nossa mobilidade.</li><li>Oremos por um espaço mais adequado para o trabalho de Póvoa para conseguirmos cadeiras e outros equipamentos para o trabalho local.</li></ol>&nbsp; No amor do Cordeiro Rev José Roberto da Silva e Ivone Rocha dos Santos Silva Porto, Portugal &nbsp;

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Portugal, julho de 2022Deus é bom para com o Seu povo Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. Salmos 73:1 Um músico e crente piedoso foi o autor humano destas palavras acima. Mas, antes&nbsp;desta declaração chegar aos seus lábios e da ponta de sua pena tocar o pergaminho, diz&nbsp;ele: “quase me resvalaram os pés”. Estava a comparar a prosperidade dos homens que agem mal com sua própria condição temporária de aflição. Tal inveja quase fê-lo desviar&nbsp;do Senhor. Mas, passo-a-passo, a cada reflexão realista, percebe qual é, e quão miserável&nbsp;é, o destino dos ímpios, sabe também quão bem-aventurado ele mesmo é, pois como que&nbsp;a despertar para a realidade lembra que está sempre com Deus, que este segura-o pela&nbsp;mão, guia-o e aconselha-o e finalmente recebe-o na glória. Nada importa! Aconteça-lhe&nbsp;o que acontecer na presente vida, Asafe bem sabe: “Deus é a fortaleza do meu coração e&nbsp;a minha herança para sempre”, e, em toda a sua reflexão diante da sua perplexidade com&nbsp;a aparente prosperidade dos operadores do mal... Asafe sabe... e está em plena confiança&nbsp;no facto de que: Deus é bom para com Israel. Assim é com o verdadeiro Israel, a verdadeira Igreja espalhada pela terra e pela&nbsp;história. Deus é bom para connosco, e coisa alguma pode afastar-nos dEle.Motivos de LouvorUma parte das nossas atividades são planejadas: 1.Eu e a Ivone temos prosseguido em nossas reflexões e devocionais. Este período foi&nbsp;marcado para maior dedicação à leitura. Procuramos dedicar um pouco mais de tempo e&nbsp;rotina para este fim, neste primeiro semestre, já que a tendência muda na próxima etapa.&nbsp;Tem sido proveitoso. Além disto, mantemos cuidados mútuos e reservamos tempo para&nbsp;isto. Neste mês, Junho, estamos a completar 33 anos de casados. Somos gratos porque até&nbsp;aqui ajudou-nos o Senhor. 2.Visitar, ao menos, uma família nativa noutra cidade, para fortalecer vínculo e oportunizar a partilha do evangelho; Investimento de tempo com vizinhos nativos. Não esperávamos que este trimestre tivesse o desenvolvimento que teve. Diversas oportunidades surgiram para contactar e visitar nativos. Estimávamos que ao menos um vida abrisse sua porta para nós. Mas cinco abriram, e pudemos dedicar tempo para&nbsp;convívios, além de receber seis outros nativos em nossa casa. Duas destas visitas são da&nbsp;Bela e da Manuela, ambas nossas vizinhas. A Bela sempre que vê-nos demonstra simpatia&nbsp;e interesse por cumprimentar-nos e saber de nós. Conhecemos o Tony e sua esposa Maria&nbsp;dos Prazeres, ele trabalha no Judiciário do Estado. Conhecemos a Fernanda, a Olinda&nbsp;Maria, e a Leanor uma artista plástica de renome internacional. A Manuela, esposa do&nbsp;Jorge, nossos vizinhos, tem laços mais estreitos conosco. Este período foi difícil para eles e para todos nós. Aconteceu que, o Jorge, seu marido, e nosso amigo, adoentou e&nbsp;entre idas e vindas ao hospital foram 3 semanas de angústia. Em virtude das restrições de visitação, separei um tempo para fazer e enviar alguns vídeos para confortá-los e orar por eles. No entanto, o cancro judiou demasiadamente dele, de modo que dos pulmões&nbsp;espalhou-se por outras parte do corpo. A angústia agravou e junto dela os temores. Pregamos o evangelho a eles dois diversas vezes. Nos vídeos que mandei ele enquanto&nbsp;esteve internado, falei ainda mais de Cristo. Neste tempo, a Manuela estava muitas vezes&nbsp;cá em casa. Deus deu-nos um período de intensa comunhão, partilha e consolo a ela. Num&nbsp;destes momentos, sexta-feira, o Jorge liga do hospital. Todos ouvimos sua voz. No outro&nbsp;dia, sábado, em seus últimos momentos de vida, sua esposa sussurrou-lhe aos ouvidos&nbsp;que percebia que Deus talvez o estive a chamar para ir ter com Ele, e que ela, ainda que&nbsp;com dor, entendia. E assim foi. Morreu nosso amigo Jorge. Manuela ficou só. Temos&nbsp;estado com ela muitas vezes. Somos seus ombros. Oramos e choramos juntos, vezes sem&nbsp;conta. Ela ouve-nos pacientemente. Anelamos que a semente do evangelho encontre boa&nbsp;terra. Exatamente ao começar a escrita desta carta recebo uma mensagem a comunicar-me que uma das pessoas que visitamos em Coimbra acaba de falecer. Estamos tristes. Pregamos, interessamo-nos e apegamo-nos de coração a estas vidas que o Senhor tem aproximado de nós. Sofremos. 3.Continuidade do trabalho incipiente com famílias em Póvoa. O trabalho nesta cidade&nbsp;mantêm-se na rota. Temos reuniões todos os domingos, adoramos ao Senhor em Culto&nbsp;Público. Ocasião para orarmos juntos, cantar louvores ao nome do Senhor e sermos alimentados pela pregação de Sua Palavra. Neste último domingo, o chefe de uma das&nbsp;famílias falou-me que no pouco tempo que tem estado conosco, percebe que sua fé tem robustecido e tem feito com que ele e sua esposa enfrentem a vida e seus dilemas duma&nbsp;forma mais madura. Alguns dos participantes dos trabalhos aceitaram fazer um curso de&nbsp;discipulado que é conduzido pela Ivone, o material é o que usei no discipulado do Fábio,&nbsp;que fez sua profissão de fé e baptismo entre nós. Seguir-se-á assim um longo período de&nbsp;estudos. Os reflexos deste trabalho gradativamente mostram-se exponenciais. Como sabem, cooperamos com a Associação de Famílias Conservadora, que a esta altura, embora&nbsp;pequena, alista membros de norte a sul do país. A líder é membro da nossa igreja em Póvoa, a Ivone continua como Vogal. Eu? Nos bastidores! Recentemente, em parceria&nbsp;com outras entidades nacionais, a Associação promoveu o Primeiro “Congresso Popular&nbsp;sobre Direitos e Liberdades Fundamentais: Família, Vida e Dignidade”, ocorrido na cidade de Viana do Castelo, num período de 3 dias, de 10 até 12 de Junho de 2022. A&nbsp;mim coube ocupar uma cadeira na “Comissão de Honra”, ladeado de mais 19 nomes,&nbsp;dentre eles Dom Duarte, Duque de Bragança – da família Real portuguesa. O evento&nbsp;contou com a participação de cerca de 150 vidas provindas de norte a sul do país. O&nbsp;Senhor tem feito coisas que jamais imaginávamos ser possível. Mais pode ser visto em: https://direitoseliberdades.pt/pt_pt/comissao-de-&nbsp;<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2022/07/mmumu-300x134.png" alt=""></figure>Foi realizado a Segunda Conferência de Mulheres em nossa igreja, com o Tema: A Modéstia Cristã. Contou, além dos ouvintes, com as irmãs: Maria Helena (Póvoa); Cibeli Pinheiro (Braga) e Valdicélia Martins (Montalegre). Que bênção. Anelamos que muitas&nbsp;outras Conferências sejam assim realizadas para o esclarecimento e encorajamento da&nbsp;igreja.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://apmt.org.br/wp-content/uploads/2022/07/nynny-300x225.png" alt=""></figure>4.Visita e apoio à família missionária, irmãos e Concelho de Montalegre. Como é bom&nbsp;estar com os irmãos neste local. É uma parte pequena do rebanho de Cristo nesta terra,&nbsp;muitíssimo querida. O plano era irmos uma, mas fomos duas vezes. A primeira gozar da&nbsp;presença da família missionária do Rev Alexandre, Valdicélia e sua filha Ester, ( A outra&nbsp;filha, Helen, estava ausente, envolvida num trabalho missionário na Hungria). Na outra, foi para ministrar a palavra no culto. Na ocasião tinha uma mãe e filha(s) da Espanha, a manter uma estada na Aldeia com vistas a aprender mais do Homeschooling (Educação&nbsp;Familiar) com nossos irmãos. Na cidade hispânica, onde residem, a ideologia de género tem assumido influencia social intensa, a desnortear os pais. Oramos para que o Senhor&nbsp;muito abençoe a vida e o trabalho das mãos dos nossos irmãos. 5.Continuidade de apoio aos conselhos de Póvoa, Paços e Montalegre. Temos mantido o apoio. Neste período não houve muita demanda. Tivemos a oportunidade de visitar e&nbsp;despedirmo-nos da família missionária de Paços de Ferreira, que estava para retornar ao&nbsp;Brasil, onde já estão: Rev Denilson, sua esposa Ivanilde e seus filhos. Somos gratos a&nbsp;Deus pelo tempo que dedicaram ao campo, e rogamos que conduza-os na reentrada e&nbsp;trabalho na terra natal. Rogamos também pelo bem estar da Igreja de Paços de Ferreira, e que Deus levante outra família para conduzir este pequeno rebanho. 6.Mentoria de nativo em estudos teológicos. Nosso irmão Pedro, membro do incipiente&nbsp;trabalho em Póvoa de Varzim, continua seus estudos na Faculdade Internacional de&nbsp;Teologia Reformada (FITRef), que tem sido um abençoado recurso para a formação de&nbsp;líderes em Portugal e noutros países. O campo português carece demasiadamente de&nbsp;líderes nativos. Oramos para que Deus vocacione homens para esta seara. 7.Produzir material devocional. Não foi executado como desejei. Tenho escrito os&nbsp;sermões. Alguns deles tem sido filmados, destes alguns têm sido disponibilizados aos&nbsp;nativos. Nem tudo que fazemos foi planjeado: 1.A página no facebook avança passo-a-passo, tem sido tratada por irmãos nativos, e&nbsp;ansiamos que mantenha-se assim. Periodicamente é lançada uma chamada para os&nbsp;trabalhos da igreja bem como para outras atividades correlatas. Gradativamente nossos&nbsp;irmãos partilham com seus conhecidos nativos acerca do trabalho que a igreja realiza. 2.Problemas com o carro. Esta semana arranjei os travões (freios) da carrinha e outros&nbsp;pormenores. A caixa de direção continua a dar sinais do tempo. Continuamos a orar para&nbsp;que tenhamos meios para repensar nossa mobilidade. Agradeça a Deus connosco: Eu e a Ivone estamos bem. No mês que vem minha irmã Neusa vem do Brasil para estar&nbsp;conosco no próximo trimestre. Desejamos muito que isto aconteça. Com a perda de minhas irmãs Elizabeth e Isabel é natural que nosso cuidado com a família seja aguçado. O mês de Junho é bastante especial para mim e para Ivone, porque foi nele que casamos.&nbsp;Estamos a completar 33 anos de casados. Tivemos um período de 2 anos entre namoro e&nbsp;noivado. É uma vida juntos. Sou grato pela paciência dela com as minhas fraquezas e por&nbsp;seu incansável cuidado por mim e por nosso lar, tornando-o um cantinho agradável para nós e para quem conosco está. &nbsp;&nbsp;Intercedamos pelo campo: 1.A tríade do nosso comum projeto: Fortalecer igrejas, formar liderança e expandir para outras regiões do país enche nosso coração de esperança e, as vezes, de sofrimento. Seguimos no projeto de modo focado, convencidos que é um caminho bastante apropriado para tornar o evangelho da graça conhecido a esta nação. No presente período estamos focados no fortalecimento da igreja, como é o caso de Póvoa. Para julho começamos a focar novamente no treinamento de liderança, a rever e melhorar o curso de Hermenêutica, para aplicá-lo no último trimestre deste ano na FITREF. 2.Como descrito no anterior relatório, estes são tempos difíceis para todos nós. Nestes&nbsp;últimos tempos estamos a viver com o estrangulamento financeiro. Temos rogado ao&nbsp;Senhor por isto e desejamos que levante gente para fortalecer nossos braços para o bom&nbsp;trabalho de semear e regar a boa semente do evangelho nesta terra. 3.Nobres irmãos, ainda sentimos reflexos do choque de perder mais de 40 vidas que&nbsp;foram excluídas da Igreja Cristã Presbiteriana de Portugal, por ação do Presbitério,&nbsp;conforme anteriormente relatado. Alguns irmãos de Braga tem-nos procurado para pedir&nbsp;conselho e encorajamento. No amor do Cordeiro Rev José Roberto da Silva e Ivone Rocha dos Santos Silva Porto, Portugal &nbsp;