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APMT

Brasil, janeiro 2025‘Porém em nada considero a vida como preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o Evangelho da graça” Atos 20:24Paulo se encontra com os presbíteros de Éfeso e além de explanar a Palavra de Deus, deixa-nos a dica de como viver a serviço do único e suficiente Salvador de nossas vidas. Em 2 Timóteo 4:6, Paulo diz que entregar sua vida é um ato de culto, quando diz que “Já estou sendo oferecido por libação”. Calvino ainda enfatiza que tal afirmativa é a expressão de uma submissão ao propósito de Deus, mesmo diante da morte iminente. E ainda que a vida de Paulo era oferta voluntária e total a Deus, refletindo não só o sofrimento, mas também a gratidão e consagração de existência ao Evangelho.Entregar a minha vida a Jesus nesses 17 anos de comprometimento pregando a Palavra entre os povos indígenas, para mim, (sem me comparar a Paulo, não mesmo) tem sido um ato de culto, uma oferta voluntária, mesmo sabendo que estaria passivo a sofrimentos e até mesmo a morte. E não foi apenas uma vez que vi essa possibilidade à minha frente estando a Serviço do Senhor.Não foram poucos os sofrimentos que passei, primeiro solteiro, depois ao a lado de minha inesquecível e saudosa esposa Loenes, e ainda hoje como viúvo, sei que muita coisa virá. Vivi e viverei o que for preciso, por gratidão pela salvação imerecida de minha alma.Nesses últimos 11 anos, entre chegar na Missão Caiuá em 2014, casar e ser recebido pela APMT(Agência Presbiteriana de Missões Transculturais) em 2017, ir para o povo Guarani Nhandeva no Oeste do Paraná, retornar para a Missão Caiuá e iniciar um novo tempo e novos desafios, atender minha querida esposa na sua saúde debilitada, viver uma experiência impar no Instituto Bíblico Rev. Felipe Landes(Missão Caiuá) de ensinar e fazer discípulos de várias etnias, estou aqui, pronto para entrar em novos desafios a partir de março de 2025.Depois de perder minha amada esposa, estive orando a Deus pedindo uma oportunidade de reviver um pouco do que vivi entre o povo Krahô (Tocantins), onde minhas primeiras forças foram empregadas em prol do Evangelho.E como sempre, nunca fiquei sem respostas por parte do Senhor Jesus. Aleluia, fui respondido e entendo que Ele está enviando para uma renovação das minhas forças. Bem, considero meu tempo na Missão Caiuá, muito edificante para minha vida, penso que minha missão na Missão Caiuá foi realizada e agora é o começo de uma nova etapa em minha vida, e claro como sempre contei, conto as orações e parcerias de vocês meus queridos irmãos.Mesmo que onze (11) anos tenham se passado, sinto-me animado, vibrante com a minha nova missão no Vale do Ribeira (SP) onde serei embaixador de Cristo entre o povo Guarani Mby’a.Sigo firme na visão de Atos 20:24: entregar a minha vida, uma vez que ela não é preciosa para mim, contanto que complete a minha carreira.Ageirson Corjesus <a href="mailto:missionarioageirson@gmail.com">missionarioageirson@gmail.com</a> +55 67 99293-5151 <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.instagram.com/ageirson/">@ageirson</a>

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Ageirson Corjesus

Brasil, agosto 2022“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que&nbsp;cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para&nbsp;dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” Atos 20:24Em 2017, quando eu e Loenes nos casamos, saímos da Missão Caiuá a fim de&nbsp;trabalharmos com o povo Guarani Nhandeva, no Paraná. Um ano e meio depois de&nbsp;casados e bem estabelecidos na cidade de Guaíra, Loenes teve o segundo avc, sendo&nbsp;transferida para a uti de um hospital em Cascavel-PR, ficando por lá quase três&nbsp;meses, sendo 45 dias na uti em estado grave, em coma. Foi diagnosticada com uma&nbsp;síndrome raríssima chamada Síndrome de Melas, sendo pouco conhecida.Em decorrência desta doença, no segundo avc, ela passou a sofrer demência,&nbsp;nem mesmo me reconhecendo e a seus familiares. Aconselhado pelo médico, para&nbsp;que deixássemos a cidade que estávamos por não ter aporte médico que atendesse a&nbsp;minha esposa. Fomos aconselhados por nossa liderança na APMT a retornar para a&nbsp;missão Caiuá afim de tratamento da minha esposa e que eu pudesse continuar com&nbsp;meu trabalho transcultural. Loenes ficou ainda por um ano e meio sem me reconhecer, sem andar e&nbsp;necessitando de cuidados delicados.Na Missão Caiuá, fomo muito acolhidos por&nbsp;nosso líder, Rev. Beijamim e por nossos irmãos da Missão. Sentimos mesmo todo o&nbsp;cuidado dispensado a nós, tanto pela Missão Caiuá, como pela nossa agência&nbsp;missionária APMT e os irmãos da IPB em muitas partes do Brasil. Iniciei meus trabalhos, fazendo uma sondagem na aldeia Bororó de como&nbsp;poderíamos abençoar essa aldeia, mesmo tendo como compromisso precípuo, o&nbsp;cuidado com minha amada esposa.Depois de algumas conversas, iniciamos o Projeto&nbsp;Casa do Mel, que seria basicamente o ensino de Apicultura a quatro famílias na&nbsp;aldeia, o agora tem se estendido a outras áreas, como por exemplo, a agricultura&nbsp;familiar com o projeto de perfuração de um poço, como o fim de fornecimento de água&nbsp;para irrigação de uma futura horta e outros plantios.Também tenho dado auxílio no Instituto Bíblico Rev. Felipe Landes. Um&nbsp;instituto que tem o objetivo de capacitar líderes indígenas para levarem a Palavra de&nbsp;Deus aos seus. Hoje Loenes pode caminhar, alimenta-se bem, ainda necessita de cuidados&nbsp;especiais, por ser portadora de uma doença neurodegenerativa.Ela não entende os&nbsp;sons da fala, quando conversamos. Porém, graças a Deus, tem vencido, batalha por&nbsp;batalha, crise por crise, mantendo vivo em sua mente, o amor a Deus. Ela também já&nbsp;me reconhece como seu marido. Continuamos firmes no trabalho, sabendo que nenhum trabalho para o Senhor,&nbsp;é em vão. Toda honra, toda glória sejam dadas ao Senhor, nosso único Salvador e&nbsp;Senhor das nossas vidas.

Ageirson Corjesus de Ramos

Ageirson Corjesus

Ageirson Ramos e Loenes