VISÃO
Proclamar a Glória de Deus entre todos os povos em contexto de transculturalidade.
MISSÃO
A proclamação do evangelho do reino, fazendo discípulos de Jesus, no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus.
VALORES
Palavra de Deus como a única regra de fé e prática. A fé reformada, em conformidade com os símbolos de fé adotados pela IPB, como sistema teológico definido.
PROPÓSITO
Promover, coordenar e supervisionar toda a obra missionária transcultural da IPB.
A IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil, existente desde 1862 é fruto da ação missionária norte americana, por meio do Pr. Ashbel Green Simonton, que veio para o Brasil em agosto de 1859, e tem como característica de sua história o investimento missionário.
Desde sua organização a IPB investiu na evangelização nacional, formando igrejas em todo território Brasileiro, iniciou em 1865 de forma institucional com a formação do Presbitério do Rio de Janeiro. O trabalho presbiteriano cresceu com novas estruturações: o Colégio Internacional de Campinas, em 1869; a fundação da Escola Americana em SP por Chamberlain, em 1871, hoje denominada Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Em 1872, foi formado o Presbitério de São Paulo, segundo a ordem da Assembléia Geral nos Estados Unidos. O Presbitério do Rio de Janeiro ficou ligado ao Sínodo de Baltimore e ao Board de Nova York (EUA), e o Presbitério de São Paulo, ligado ao Sínodo da Virgínia (EUA).
Em 06 de setembro de 1887 se instalou o Sínodo da IPB, com a autorização das Assembléias Gerais das Igrejas dos Estados Unidos, arrolando os Presbitérios do Rio de Janeiro, Campinas e Oeste de Minas e de Pernambuco. Faziam parte deste primeiro Presbitério os missionários do Board de Nova York, do Committee de Nashville, os ministros nacionais e os presbíteros nacionais, tornando-se em 1888 a missão mais desenvolvida no país, com mais de cinqüenta comunidades para vinte missionários.
Toda Instituição requer organização e estruturação, para isto além dos testemunhos dos crentes e igrejas locais, foi necessário estruturar a ação de expansão em locais mais longínquos e difíceis de alcançar. A IPB passa a ter uma estrutura Missionária com a formação da JMN – Junta de Missões Nacionais.
A JMN – Junta de Missões Nacionais foi organizada em 1940 com 1 Campo Missionário (1941), Tanabi - SP; 1 Missionário, o licenciado Camilo Fernandes Costa.
Em 1945 com o Secretário Executivo o Rev. José Carlos Nogueira contava com 10 Campos, 9 Ministros. Em 1957 a JMN já havia construído 27 templos presbiterianos.
No começo, a JMN foi mantida pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Missões de New York e Nashville – USA, mas gradualmente os presbiterianos brasileiros passaram a financiar todo o trabalho com ofertas missionárias.
A JMN está com 70 anos, com a graça de Deus e a dedicação missionária de homens e mulheres consagrados promovendo a evangelização do povo brasileiro.
Mas a visão da IPB e de seus Ministros não se restringia ao solo brasileiro, mesmo de forma tímida e limitada atuava em campos estrangeiros supervisionada pela JME – Junta de Missões Estrangeiras.
A JME – Junta de Missões Estrangeiras era uma comissão nomeada diretamente pelo SC/IPB – Supremo Concilio da Igreja Presbiteriana do Brasil, originária em 1944 e ao relator da comissão cabia convocar outros membros para organizar e administrar a JME, que consistia em eleger a diretoria: presidente, tesoureiro e secretário executivo.
Até 1966 a ação da IPB, na obra estrangeira, era colaboração com as igrejas existentes nos países: Portugal, Chile, Venezuela e EUA) com o envio de obreiros e com sustento financeiro da Igreja dos Estados Unidos.
Em 1965, o Pr Odayr Olivetti, quando contatado para renovar a atuação no Chile, preferiu atuar em campo pioneiro, retornando ao Brasil. Eleito pelo Supremo Concílio (SC) como relator da comissão da JME, expôs o ponto de vista de investir na obra missionária transcultural apenas em campos pioneiros. Tinha experiência em ministério no campo nacional e experiência em missão estrangeira. Ele foi secretário executivo da JME, no período de 1966 a 1974.
Assim, a IPB mudou seus objetivos quanto a atuação através da JME em 1968, contando apenas com o apoio moral da IPB, por questões internas de poucos recursos devido a muitas igrejas não enviarem seus dízimos ao SC. Assim, o desafio foi obter o sustento para este empreendimento.
Formou-se uma comitiva composta pelo Rev. Antonio Vieira Fernandes, Rev. Marcelino Pires de Carvalho, Rev. Odayr Olivetti (secretário executivo da JME), Rev. Atael Fernando Costa, João Boyle (missionário Menonita) e o Rev. Joseph Hahan (missionário americano e professor no Seminário Presbiteriano em Campinas), a fim de dar seguimento ao projeto Paraguai.
O Paraguai foi escolhido, por ser um país de fácil acesso ao Brasil próximo à fronteira, uma vez que este seria um empreendimento pioneiro, com recursos e estrutura nacionais brasileiras, sem parceria com as agências missionárias estrangeiras, sendo o mais seguro para este empreendimento pioneiro.
Foi elaborado um diploma de sócio Fundador da IPP, o qual era concedido a quem colaborasse e se comprometesse a se associar, nas divulgações junto as igrejas brasileiras (locais).
A comitiva realizou vários contatos no país, e um culto em 14/07/1968 na residência paraguaio o senhor Teófilo Dominguez. Como era um trabalho empírico, os membros da comitiva na oportunidade se informaram como era a religiosidade e adquirir algum conhecimento sobre o povo. Fizeram contato com o proprietário de um casarão que poderia ser a propriedade da IPB no Paraguai.
Durante os anos seguintes foram ampliadas as ações aos campos da America, Latina, Africa, e os outros continentes.
Até o ano 2000, a JME focava e atendia o trabalho missionário fora do nosso país (estrangeiras). Neste ano foi criada a APMT, Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, com aprimoramento da ação e visão missionária pelo desdobramento dos campos e alcance, acompanhando o movimento missionário mundial e contemporâneo com suas tendências, estratégias e definições passou a focar campos transculturais, dentro e fora do Brasil com reestruturação da dinâmica, estrutura e logística missionária.
Em 2002, o SC da IPB norteia por meio de documento Filosofia de Missões (SC-IPB- 2002 Doc. LXVIII): Nele dimensiona o foco da missão mediante o propósito e alvo do Pacto de Lausanne: o Evangelho todo, para o homem todo.
APMT conta hoje com mais de 275 missionários, em mais de 40 países atuando na Base Indígena, Base Europa, Base África Austral, Base Ásia, Base Oriente Médio, Base América do Sul e Base América Central/Caribe. E mais de 80 candidatos se preparando atualmente para responder ao chamado de Deus entre os povos não alcançados e menos evangelizados em contextos transculturais dentro e fora do Brasil.
Os desafios são muitos e a necessidade de enviar missionários é cada vez maior. Para continuar o avanço missionário da IPB em campos transculturais, a APMT tem atuado dentro de um projeto de “Ação Global”.
Conheça mais sobre os projetos e se envolva!