Oswald Smith - Um quartel general Missionário
01/02/2022
Falar de Oswald Smith é falar de uma visão de mundo. Seu lema ministerial era este: “Nenhuma visão que não seja o mundo é a visão de Deus”.
Oswald J. Smith (1890-1986) foi pastor presbiteriano em Toronto, Canadá, na Igreja Presbiteriana conhecida como Igreja do Povo (People’s Church). Depois que foi ordenado ministro presbiteriano, seu grande desejo era o de ser enviado para campos missionários transculturais. Para sua grande tristeza, foi reprovado pela junta de missões pelo fato de ser muito frágil fisicamente, devido a enfermidades que tinha. Todavia não se deixou levar pela frustração. Já que Deus não lhe permitia ir ao campo transcultural, ele faria de seu ministério pastoral e de sua igreja local um quartel general missionário para enviar outros em seu lugar.
Oswald Smith não recebia qualquer membro para a sua igreja antes que o mesmo já tivesse, comprovadamente, levado uma ou mais pessoas a Cristo. Ele entendia que não havia razão para se tornar membro da igreja a não ser com o objetivo de ser servo do Senhor por meio da reprodução de discípulos.
Oswald Smith enviou para o mundo centenas de missionários durante seu ministério. Há dados de que a igreja dele enviou cerca de 800 missionários para campos transculturais. Seu apelido era “Sr. Missões”. A respeito dele foi dito: "Oswald Smith deu mais ímpeto às missões do que qualquer outra pessoa viva”.
Ele declarou certa ocasião que “O trabalho missionário não pertence a qualquer organização; é um trabalho de toda a igreja”. Foi também um evangelista mundial. Pregou em mais de 80 países em conferências evangelísticas. Escreveu 35 livros, todos com foco missionário, os quais estão traduzidos para quase 130 línguas.
Um dos maiores livros que escreveu foi “Paixão pelas Almas”, o qual desafia todos os leitores a se envolverem com a obra evangelística e missionária. Já li quase todos os seus livros e, através deles, Deus me conduziu para a visão missionária.
Oswald Smith, depois da Bíblia Sagrada, foi e é para mim a maior fonte de inspiração missionária. Ele sempre afirmava que “a tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo". Algumas frases dele ficaram famosas. Eis algumas delas:
- “Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não ouviram nenhuma vez?;
- Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar missões, então te opões à vontade de Deus;
- Você deve ir ou enviar um substituto;
- Você não pode levá-lo (o dinheiro) com você, mas pode mandá-lo adiante (ao céu) mediante missões;
- Por que tão poucos ouvem o Evangelho tantas vezes e tantos nunca o ouviram nem uma vez?;
- O maior obstáculo para missões são os pastores.
Era um homem cheio do Espírito Santo. No seu livro “A Concessão do Poder” ele compartilha que se lembra exatamente o dia em que foi visitado pelo Espírito Santo para que, a partir daí, fosse por ele cheio para nunca mais se esvaziar. Esse foi um dos grandes segredos de ter sido tão usado para glorificar a Cristo em todo o seu ministério.
Afirmou certa ocasião que “A oração intercessória não é apenas a coisa mais importante para a obra de Deus, mas também a coisa mais difícil na obra de Deus”. Toda decisão que ele tomava era antecipada por e regada com muita oração. O que ele mais queria era ser usado por Deus. Orava: “Senhor, usa-me”... “Que devo fazer?”. Ele orava para ser vitorioso, cheio do Espírito Santo e do Espírito de oração, um homem rendido à Palavra e a um só propósito.
Em 1913, ele fez este tríplice voto:
- Não permitirei qualquer pensamento, não pronunciarei qualquer palavra e não farei qualquer coisa indigna de um seguidor de Jesus Cristo;
- Eu dedicarei minha vida para a obra de Deus para qualquer parte do mundo e para qualquer coisa que Deus quer que eu faça;
- Eu farei todo esforço para fazer a vontade de Deus, momento após momento, à medida que ele a deixe clara para mim.
Rev. José João de Paula
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