VISÃO
Proclamar a Glória de Deus entre todos os povos em contexto de transculturalidade.
MISSÃO
A proclamação do evangelho do reino, fazendo discípulos de Jesus, no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus.
VALORES
Palavra de Deus como a única regra de fé e prática. A fé reformada, em conformidade com os símbolos de fé adotados pela IPB, como sistema teológico definido.
PROPÓSITO
Promover, coordenar e supervisionar toda a obra missionária transcultural da IPB.
A IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil, existente desde 1862 é fruto da ação missionária norte americana, por meio do Pr. Ashbel Green Simonton, que veio para o Brasil em agosto de 1859, e tem como característica de sua história o investimento missionário.
Desde sua organização a IPB investiu na evangelização nacional, formando igrejas em todo território Brasileiro, iniciou em 1865 de forma institucional com a formação do Presbitério do Rio de Janeiro. O trabalho presbiteriano cresceu com novas estruturações: o Colégio Internacional de Campinas, em 1869; a fundação da Escola Americana em SP por Chamberlain, em 1871, hoje denominada Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Em 1872, foi formado o Presbitério de São Paulo, segundo a ordem da Assembléia Geral nos Estados Unidos. O Presbitério do Rio de Janeiro ficou ligado ao Sínodo de Baltimore e ao Board de Nova York (EUA), e o Presbitério de São Paulo, ligado ao Sínodo da Virgínia (EUA).
Em 06 de setembro de 1887 se instalou o Sínodo da IPB, com a autorização das Assembléias Gerais das Igrejas dos Estados Unidos, arrolando os Presbitérios do Rio de Janeiro, Campinas e Oeste de Minas e de Pernambuco. Faziam parte deste primeiro Presbitério os missionários do Board de Nova York, do Committee de Nashville, os ministros nacionais e os presbíteros nacionais, tornando-se em 1888 a missão mais desenvolvida no país, com mais de cinqüenta comunidades para vinte missionários.
Toda Instituição requer organização e estruturação, para isto além dos testemunhos dos crentes e igrejas locais, foi necessário estruturar a ação de expansão em locais mais longínquos e difíceis de alcançar. A IPB passa a ter uma estrutura Missionária com a formação da JMN – Junta de Missões Nacionais.
A JMN – Junta de Missões Nacionais foi organizada em 1940 com 1 Campo Missionário (1941), Tanabi - SP; 1 Missionário, o licenciado Camilo Fernandes Costa.
Em 1945 com o Secretário Executivo o Rev. José Carlos Nogueira contava com 10 Campos, 9 Ministros. Em 1957 a JMN já havia construído 27 templos presbiterianos.
No começo, a JMN foi mantida pela Igreja Presbiteriana do Brasil, Missões de New York e Nashville – USA, mas gradualmente os presbiterianos brasileiros passaram a financiar todo o trabalho com ofertas missionárias.
A JMN está com 70 anos, com a graça de Deus e a dedicação missionária de homens e mulheres consagrados promovendo a evangelização do povo brasileiro.
Mas a visão da IPB e de seus Ministros não se restringia ao solo brasileiro, mesmo de forma tímida e limitada atuava em campos estrangeiros supervisionada pela JME – Junta de Missões Estrangeiras.
A JME – Junta de Missões Estrangeiras era uma comissão nomeada diretamente pelo SC/IPB – Supremo Concilio da Igreja Presbiteriana do Brasil, originária em 1944 e ao relator da comissão cabia convocar outros membros para organizar e administrar a JME, que consistia em eleger a diretoria: presidente, tesoureiro e secretário executivo.
Até 1966 a ação da IPB, na obra estrangeira, era colaboração com as igrejas existentes nos países: Portugal, Chile, Venezuela e EUA) com o envio de obreiros e com sustento financeiro da Igreja dos Estados Unidos.
Em 1965, o Pr Odayr Olivetti, quando contatado para renovar a atuação no Chile, preferiu atuar em campo pioneiro, retornando ao Brasil. Eleito pelo Supremo Concílio (SC) como relator da comissão da JME, expôs o ponto de vista de investir na obra missionária transcultural apenas em campos pioneiros. Tinha experiência em ministério no campo nacional e experiência em missão estrangeira. Ele foi secretário executivo da JME, no período de 1966 a 1974.
Assim, a IPB mudou seus objetivos quanto a atuação através da JME em 1968, contando apenas com o apoio moral da IPB, por questões internas de poucos recursos devido a muitas igrejas não enviarem seus dízimos ao SC. Assim, o desafio foi obter o sustento para este empreendimento.
Formou-se uma comitiva composta pelo Rev. Antonio Vieira Fernandes, Rev. Marcelino Pires de Carvalho, Rev. Odayr Olivetti (secretário executivo da JME), Rev. Atael Fernando Costa, João Boyle (missionário Menonita) e o Rev. Joseph Hahan (missionário americano e professor no Seminário Presbiteriano em Campinas), a fim de dar seguimento ao projeto Paraguai.
O Paraguai foi escolhido, por ser um país de fácil acesso ao Brasil próximo à fronteira, uma vez que este seria um empreendimento pioneiro, com recursos e estrutura nacionais brasileiras, sem parceria com as agências missionárias estrangeiras, sendo o mais seguro para este empreendimento pioneiro.
Foi elaborado um diploma de sócio Fundador da IPP, o qual era concedido a quem colaborasse e se comprometesse a se associar, nas divulgações junto as igrejas brasileiras (locais).
A comitiva realizou vários contatos no país, e um culto em 14/07/1968 na residência paraguaio o senhor Teófilo Dominguez. Como era um trabalho empírico, os membros da comitiva na oportunidade se informaram como era a religiosidade e adquirir algum conhecimento sobre o povo. Fizeram contato com o proprietário de um casarão que poderia ser a propriedade da IPB no Paraguai.
Durante os anos seguintes foram ampliadas as ações aos campos da America, Latina, Africa, e os outros continentes.
Até o ano 2000, a JME focava e atendia o trabalho missionário fora do nosso país (estrangeiras). Neste ano foi criada a APMT, Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, com aprimoramento da ação e visão missionária pelo desdobramento dos campos e alcance, acompanhando o movimento missionário mundial e contemporâneo com suas tendências, estratégias e definições passou a focar campos transculturais, dentro e fora do Brasil com reestruturação da dinâmica, estrutura e logística missionária.
Em 2002, o SC da IPB norteia por meio de documento Filosofia de Missões (SC-IPB- 2002 Doc. LXVIII): Nele dimensiona o foco da missão mediante o propósito e alvo do Pacto de Lausanne: o Evangelho todo, para o homem todo.
APMT conta hoje com mais de 275 missionários, em mais de 40 países atuando na Base Indígena, Base Europa, Base África Austral, Base Ásia, Base Oriente Médio, Base América do Sul e Base América Central/Caribe. E mais de 80 candidatos se preparando atualmente para responder ao chamado de Deus entre os povos não alcançados e menos evangelizados em contextos transculturais dentro e fora do Brasil.
Os desafios são muitos e a necessidade de enviar missionários é cada vez maior. Para continuar o avanço missionário da IPB em campos transculturais, a APMT tem atuado dentro de um projeto de “Ação Global”.
Conheça mais sobre os projetos e se envolva!
Na divina inspiração da bíblia, que é infalível e sem erros, nos escritos originais. Ela é a suprema e final autoridade em questões de fé e prática.
Um Deus, que subsiste eternamente em três pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A criação do homem à imagem de Deus, sua subsequente queda através do pecado, resultando em culpa universal e total depravação, e, consequentemente, necessitado de redenção e restauração, que só lhe pode vir através da graça Divina operando pela fé.
A divindade plena de Jesus Cristo, Seu nascimento virginal, Sua vida imaculada, Sua morte redentora, Sua ressurreição corporal, Sua intercessão presente e Seu retorno pessoal.
Na pessoa Divina do Espírito Santo, cujo trabalho regenerativo faz com que o pecador seja nascido de novo, e que habitando no homem é capaz de fazê-lo viver santamente.
A ressurreição corporal tanto dos justos como dos injustos; o descanso e bem-aventurança eterna dos salvos e a punição eterna dos perdidos.
Por Alderi Souza de Matos
Introdução
A difícil situação da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos – P.C. (USA). Declínio numérico acentuado: perda de 25% dos membros nos últimos trinta anos (de 4 milhões para pouco menos de 3 milhões). Polarização em torno de inúmeras questões éticas e sociais. Causas: falta de clara identidade teológica, ênfase ao pluralismo, mudança nas prioridades, especialmente no que diz respeito à missão da igreja na sociedade e no mundo.
A Igreja Presbiteriana do Brasil corre o mesmo perigo, ainda que em circunstâncias muito diversas. Muitos pastores e igrejas desconhecem a fé reformada, aquilo que nos caracteriza como uma denominação e nos distingue de outros grupos evangélicos. Não se trata de nos retrairmos no isolacionismo e no exclusivismo, de acharmos que somos melhores que outros grupos evangélicos. Trata-se sim de conhecermos e afirmarmos os nossos valores, que enriquecem a família evangélica e chamam a atenção de outras igrejas para ênfases bíblicas e teológicas que julgamos importantes e necessárias para o nosso testemunho no mundo atual. Ao mesmo tempo, sem perder a nossa identidade, podemos ter comunhão com outros grupos e aprender dos nossos irmãos coisas úteis que tenham a nos ensinar.
Definição de termos: (a) Presbiterianos: igrejas que adotam a forma de governo presbiterial; (b) Calvinistas: partidários das formulações de Calvino, o maior teológo dentre os reformadores (inclui presbiterianos, congregacionais, batistas e outros grupos); (c) Reformados: conceito mais amplo – os herdeiros dos movimentos liderados por Zuínglio, Calvino, John Knox e seus sucessores, que adotaram em questões de fé e governo uma posição intermediária entre luteranos e anglicanos, de um lado, e dos anabatistas e entusiastas, do outro. No seu sentido mais amplo, a tradição reformada inclui aspectos teológicos, éticos, filosóficos, sociais e políticos. Vejamos algumas peculiaridades reformadas que cumpre-nos conhecer e transmitir a outros:
1. História:
Assim como a fé bíblica é profundamente histórica, porque fundamentada em atos redentores realizados no tempo e no espaço, a fé reformada valoriza extraordinariamente a história da igreja. O nosso senso da história nos lembra que a igreja cristã não começou com a reforma protestante do século dezesseis. Foi por isso que reformadores como Lutero e Calvino não quiseram romper com tudo o que dizia respeito à igreja antiga e medieval. Por exemplo, eles fizeram questão de reconhecer a validade dos antigos concílios ecumênicos da igreja (séculos quarto e quinto) e das extraordinárias formulações teológicas produzidas pelos mesmos – os credos, especialmente o niceno e o de Calcedônia. Os reformadores magisteriais, Calvino entre eles, também tinham grande apreço pelos antigos mestres cristãos, os pais da igreja, e os citaram abundantemente em seus escritos. É por isso que devemos recitar esses credos, utilizar as antigas liturgias, cantar hinos de séculos passados. Não é questão de tradicionalismo: tudo isto nos coloca em contato com a igreja do passado, da qual somos herdeiros e continuadores.
Por outro lado, os próprios reformados tem uma rica história que precisa ser conhecida, valorizada e transmitida às novas gerações. São fontes de inspiração e reflexão proveitosa, entre outros, os seguintes exemplos:
1. A vida e obra de João Calvino: em nossos dias a visão de muitas pessoas sobre o grande reformador é tremendamente deturpada e parcial. Para muitos, inclusive presbiterianos, Calvino é visto como o autor da doutrina da predestinação, o tirano de Genebra, o responsável pela morte de Serveto e assim por diante. Ignoram a sua profunda experiência religiosa, sua riquíssima produção teológica, sua defesa apaixonada dos evangélicos europeus perseguidos por sua fé, seu gênio organizador, suas contribuições para o mundo moderno, seus esforços para que a igreja refletisse a preocupação de Deus com todas as áreas da vida, individual e comunitária. (Ver Fides Reformata II/2, “Amando a Deus e ao Próximo: João Calvino e o Diaconato em Genebra”).
2. A marcha do movimento reformado: a maioria dos presbiterianos precisa conhecer como a fé reformada difundiu-se a partir de Genebra e outros centros para influenciar poderosamente a vida de nações inteiras como a Suíça, a Escócia, a Holanda e os Estados Unidos (além da França, Alemanha, Hungria, Boêmia e Polônia). Poucos conhecem a trajetória sacrificial e inspiradora dos reformados franceses, os huguenotes, que por vários séculos sofreram provações tremendas por causa da sua fé. A propósito, este ano está sendo comemorado o 4º centenário do Edito de Nantes, que concedeu aos huguenotes certa tolerância religiosa, e cuja revogação posterior produziu a famosa “igreja no deserto.” Também merece destaque especial o papel da fé reformada na história da nação holandesa, em sua luta pela independência contra a tirania espanhola, em sua ênfase na liberdade religiosa, em sua atuação no Brasil colonial.
3. Líderes reformados: poucos conhecem a participação dos reformados na história dos Estados Unidos ou que o grande líder presbiteriano John Witherspoon (1723-1794) foi o único pastor a assinar a declaração de independência daquele país. Poucos conhecem a história do calvinista Jonathan Edwards (1703-1758), o mais notável teólogo e filósofo da história dos Estados Unidos, e a do seu contemporâneo George Whitefield (1714-1770), o maior evangelista do seu tempo e o principal pregador do célebre Primeiro Grande Despertamento. Mais recentemente, a Holanda teve um grande líder calvinista na pessoa de Abraão Kuyper (1837-1920), fundador da Universidade Livre de Amsterdã e primeiro-ministro daquele país (1901-1905).
4. Outros destaques: as missões presbiterianas ao redor do mundo; as igrejas reformadas florescentes de países como a Coréia e Formosa; a atuação corajosa das comunidades reformadas do leste europeu, especialmente na Hungria e na Romênia, e sua participação na luta contra o regime comunista. Destaque-se ainda a participação direta dos reformados nos grandes reavivamentos dos séculos dezoito e dezenove, dos dois lados do Atlântico.
Não se trata de glorificar o movimento reformado, de cair no triunfalismo fácil que criticamos em outros grupos. Sabemos que também existem páginas tristes na nossa história. Todavia, sem esquecer dos elementos negativos que nos servem de solenes advertências, devemos também conhecer os personagens e eventos que contribuíram para a glória de Deus em nosso movimento.
2. Teologia:
Os reformados entendem ser herdeiros de uma teologia que passa por Paulo, Agostinho, Lutero, Calvino e Westminster, entre outros. A teologia reformada é em primeiro lugar a teologia da reforma, sintetizada nos cinco princípios cardeais defendidos pelos reformadores magisteriais:
A ênfase central da fé reformada está na teologia propriamente dita, a doutrina de Deus, acentuando a plena soberania de Deus em todas as coisas – na criação, na providência e acima de tudo na redenção. B.B. Warfield e C. Van Til referem-se a isso como uma atitude religiosa específica que se expressa numa profunda apreensão de Deus em sua majestade. Essa ênfase pode ser vista de maneira admirável nos escritos de Jonathan Edwards (ver meu artigo “Jonathan Edwards: Teólogo do Coração e do Intelecto,” Fides Reformata III/1). O tema central da sua teologia é a celebração da majestade, graça e glória de Deus.
Alguns textos bíblicos:
Dessa convicção primordial, decorre todo o arcabouço da teologia reformada, a começar da sua antropologia. Diante de um Deus tão grandioso e santo, o ser humano só pode ter uma profunda consciência da sua própria pecaminosidade e total dependência em relação ao Deus triúno e soberano. Daí também decorre a soteriologia, expressa pelo Sínodo de Dort nos chamados “cinco pontos do calvinismo”:
Ainda que haja muita controvérsia a respeito desses pontos, até mesmo entre os calvinistas, todo reformado consciente não pode deixar de afirmar a plena dependência do pecador, morto em sua desobediência e alienação. Isto é, sua plena dependência da iniciativa e da atuação soberana de Deus no que diz respeito à salvação. A salvação do pecador é, do início ao fim, uma obra de Deus, através do Espírito Santo (monergismo). Portanto, qualquer teologia ou prática que relativiza ou limita a soberania de Deus, dando ênfase maior ou menor à iniciativa humana na salvação, afasta-se das convicções reformadas. Qualquer prática evangelística, litúrgica ou pastoral que dá ênfase ao indivíduo, sua capacidade de escolha, suas preferências e seus interesses, em detrimento da soberania, glória e majestade de Deus, conflita com essa ênfase central das Escrituras e da fé reformada.
Alguns textos:
Na eclesiologia, o calvinismo insiste nas marcas da verdadeira igreja de Cristo como sendo a fiel pregação da Palavra e a correta ministração dos sacramentos. Na controvertida área da pneumatologia, Calvino lutou em duas frentes: contra a teologia católica romana, que na prática tornava a atuação do Espírito dependente do sacerdócio e dos sacramentos, e contra os entusiastas, que relativizavam as Escrituras e a autoridade da igreja ao apelarem para supostas revelações diretas e especiais de Deus. Calvino propôs princípios sobre a relação entre o Espírito e a Palavra que são extremamente salutares e relevantes para os nossos dias: (a) o Espírito se reconhece pela Palavra; (b) o Espírito fala somente pela Palavra; (c) a Palavra é tornada eficaz pelo Espírito.
Jo 16.13-14: “… quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.”
2 Pe 1.20: “… nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
Para estes e outros temas recomenda-se a leitura de bons autores reformados, a começar do próprio Calvino (Institutas, comentários); os grandes documentos confessionais do calvinismo; os puritanos, Jonathan Edwards; autores modernos como Lloyd-Jones, Michael Horton, R.C. Sproul; e periódicos como Fides Reformata.
3. Hermenêutica:
Grande parte dos problemas doutrinários enfrentados pelas igrejas evangélicas atuais decorre da sua interpretação bíblica falha: hermenêutica alegórica, intuitiva, experiencial (a Bíblia como um depositário de experiências a serem imitadas).
Pressuposto principal da hermenêutica reformada: sola Scriptura (e tota Scriptura). Abordagem hermenêutica: as Escrituras como livro divino e humano. Quanto ao aspecto divino, colocam-se princípios como inspiração, clareza e necessidade de iluminação do Espírito. Quanto ao aspecto humano, os reformados valorizam o estudo sério das Escrituras em suas línguas originais, levando em conta o contexto histórico-cultural em que foram produzidas e, de modo especial, a intenção do autor humano como o único sentido verdadeiro do texto. O método mais equilibrado e saudável de interpretação bíblica é o histórico-gramatical, como corretivo contra as hermenêuticas subjetivas e tendenciosas tão comuns em nossos dias, à esquerda e à direita.
Por causa desse duplo caráter das Escrituras, a sua interpretação exige oração e estudo. Paulo Anglada: “Orare et labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras. Com o mesmo propósito, Lutero empregou uma figura: um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum” (“Orare et Labutare: A Hermenêutica Reformada das Escrituras,” Fides Reformata II:1).
Augustus N. Lopes: “Em nossos dias, os evangélicos todos afirmam amar as Escrituras e crer nelas como inspiradas por Deus. Mas a pergunta é se amam a verdade, e se desejam conhecê-la e submeter-se a ela. Neste época pluralista, não são muitos os que buscam a verdade a qualquer preço. Os reformados interpretavam as Escrituras para encontrar a verdade de Deus nelas, e reformar a Igreja e suas vidas – hoje os evangélicos parecem estar mais preocupados com os sentimentos correto do que com a verdade” (palestra: “Teologia Reformada, Reformada para os Dias de Hoje”).
4. Culto:
Os reformados deram ênfase ao chamado princípio regulador – o culto cristão deve se reger pelo que é clara e explicitamente revelado no Novo Testamento. Em contraste, luteranos e anglicanos entendiam que o que não é proibido, é permitido. Daí o culto reformado caracterizar-se por maior austeridade e simplicidade que as liturgias dessas outras confissões protestantes.
Os princípios básicos que regem o culto reformado são, entre outros: precedente bíblico, simplicidade formal, música congregacional com conteúdo doutrinário e a centralidade da pregação. Quanto à música, nunca é demais acentuar que a teologia de uma igreja é influenciada pela música que ela canta. Pastores podem pregar sermões doutrinariamente corretos, mas se a sua igreja cantar hinos e cânticos heterodoxos, esses últimos influenciarão mais que as palavras do pastor.
A prática crescente de substituir-se os antigos hinos utilizados por gerações de crentes por corinhos com ritmos mais contemporâneos corre dois sérios riscos: primeiro, a perda do sentido da história que já mencionamos, a ruptura da nossa ligação com a igreja do passado; em segundo lugar, há o fato de que muitos desses cânticos, além de sua pobreza melódica, poética e gramatical, padecem de sérias distorções teológicas (“coroamos a ti ó Rei Jesus”) ou são simplórios e repetitivos, trazendo muito pouca instrução para o povo de Deus, ao contrário dos hinos tradicionais da igreja, com todo o seu rico conteúdo bíblico e doutrinário.
5. Pregação:
Outra ênfase primordial da fé reformada e do culto reformado é a centralidade da pregação. Sem minimizar os outros aspectos do culto, a pregação é o grande meio escolhido por Deus para proclamar o evangelho aos perdidos e nutrir na fé os filhos e filhas de Deus. Como disse o apóstolo dos gentios: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?… E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.14-15,17).
A pregação reformada é essencialmente expositiva e doutrinária, visando ensinar a Palavra de Deus de maneira profunda e sistemática. Mas deve ser também uma pregação experimental e prática, estando ligada à experiência do pregador e contendo instruções para a vida diária dos ouvintes. É, portanto, ao mesmo tempo um exercício intelectual e espiritual. Requer preparo, estudo sério, e também oração, comunhão com Deus. Isso lembra outra ênfase reformada histórica, que é o sólido treinamento dos ministros da Palavra, através de uma educação teológica consistente.
Nos dias atuais, a pregação tem perdido, nos cultos de muitas igrejas, o prestígio de que antes gozava. Tem sido substituída por filmes, cantatas, dramatizações, testemunhos, programas musicais e muitas outras coisas que visam atrair multidões para as igrejas. Pode-se compreender o que gerou essa reação contra a pregação: sermões carentes de unção, conteúdo bíblico e aplicação prática; estilo e linguagem divorciados da vida diária das pessoas; sermões repletos de experiências pessoais, referências a livros que o pregador leu, piadas, ilustrações sem fim, mas pouca exposição bíblica.
Mais especificamente, nota-se uma grande despreocupação dos púlpitos com as doutrinas fundamentais da Reforma. Os presbiterianos raramente ouvem sermões sobre a soberania de Deus, a pecaminosidade humana, a eleição, a graça eficaz, a escravidão do arbítrio humano, a aliança e outros temas reformados. Tudo isso aponta para a necessidade de uma renovada ênfase na pregação com vistas à revitalização da igreja, ao genuíno aprofundamento da vida espiritual pelo qual todos ansiamos. É interessante notar que a igreja de Jonathan Edwards foi alcançada por um poderoso avivamento enquanto ele pregava uma série de sermões sobre a justificação pela fé.
6. Ética:
Uma outra ênfase reformada tremendamente crucial para os nossos dias está no campo da ética cristã. Esse é um dos maiores calcanhares de Aquiles da igreja evangélica brasileira, numa época em que multiplicam-se os casos de comportamentos questionáveis por parte de muitos líderes e membros de igrejas. Problemas nas áreas do sexo, dinheiro e poder como sempre são os mais comuns. Além disso, a maioria das comunidades revela grande insensibilidade em relação aos problemas sociais enfrentados pelo país.
A doutrina reformada resulta inevitavelmente em uma ética individual e social de contornos bem definidos. Porque Jesus Cristo é o Senhor, todas as áreas da vida devem refletir o seu senhorio e a sua vontade. Em conexão com a sua ética, os reformados também tem uma visão missionária própria, que visa não somente anunciar as boas novas, mas fazer discípulos e reformar a sociedade, como aconteceu em Genebra e entre os puritanos.
Um ponto interessante nesse aspecto é a diferença de abordagem entre Lutero e Calvino em relação à lei. Enquanto que o reformador alemão tinha uma atitude um tanto negativa, vendo a lei apenas como algo que ressalta a pecaminosidade do ser humano e o impele em direção a Cristo, Calvino também reservava à lei um papel importante na vida dos redimidos, pois pela obediência à mesma o crente expressa a sua gratidão e consagração a Deus. Daí a centralidade da ética no pensamento reformado, como se vê, por exemplo, no Catecismo de Heidelberg, onde o ensino acerca dos Dez Mandamentos vem após a exposição do Credo Apostólico.
Nessas questões, Jonathan Edwards mais uma vez nos fornece uma grande contribuição, ao traçar a profunda ligação que existe entre ética e espiritualidade. Edwards não esconde a sua apreciação por uma espiritualidade fervorosa e intensa. Como Lloyd-Jones destaca, ele é o teólogo do avivamento, da experiência, do coração. Mas isso não significa que a experiência seja o critério da verdade. Significa apenas que o cristianismo tem de ser experimental e prático, não apenas racional e cognitivo. A norma suprema de fé e o critério pelo qual se deve aquilatar toda e qualquer experiência religiosa é sempre a Escritura. Seu critério básico para definir a questão é o mesmo que deve ser observado pela igreja contemporânea: verificar até que ponto Deus ocupa o lugar central da vida, do culto, das práticas e do testemunho. Além de advertir contra o mero emocionalismo, que excita as emoções mas não produz transformações duradouras, Edwards também combate o erro de se dar ênfase não a Deus, mas às respostas humanas a Deus, algo tão comum nos nossos dias com toda a celebração do eu, a empolgação religiosa e os testemunhos auto-congratulatórios. Em última análise, o que determina se a conversão e a vida espiritual são genuínas ou não, são os seus frutos visíveis: convicção de pecado, seriedade nas coisas espirituais, preocupação com a glória de Deus, apego às Escrituras, mudança no comportamento ético, relações pessoais transformadas e influência regeneradora na comunidade (Fides Reformata III/1, 86).
Desvios da fé reformada encontrados em muitas igrejas:
1. Arminianismo (semi-pelagianismo): a eleição é com base na presciência de Deus; a obra do Espírito Santo pode ser resistida; o crente pode cair da graça. Linha histórica: Pelágio, Trento, Armínio, Wesley, Finney. As pregações evangelísticas de cunho arminiano põem toda a ênfase no ser humano, a importância da sua decisão, a eleição divina ficando totalmente em segundo plano. Daí os apelos insistentes, carregados de emocionalismo, como se tudo dependesse da pessoa, e não de Deus.
2. Pragmatismo: ênfase no que funciona, no que produz resultados, independente de considerações teológicas. Um bom exemplo disso é o movimento do crescimento da igreja. A preocupação em atrair as pessoas afeta todas as áreas, a começar do culto, que tem de ser agradável e atraente, para que as pessoas se sintam bem. A teologia reformada insiste em que o culto deve ser agradável a Deus, não necessariamente às pessoas. Muitas vezes é até preciso falar de coisas desagradáveis que as Escrituras ensinam e que as pessoas precisam ouvir.
3. Carismatismo: preocupação com manifestações e dons espetaculares, em detrimento de outros dons igualmente importantes para a saúde do corpo de Cristo. Pouca ênfase ao fruto do Espírito, justamente o conteúdo prático e ético da vida cristã. Tendência a assimilar sem avaliação crítica os modismos neo-pentecostais, tais como a teologia da prosperidade, batalha espiritual, confissão positiva, assim como uma linguagem inteiramente estranha às Escrituras e à nossa teologia: “eu repreendo isso ou aquilo”, “está amarrado em nome de Jesus”, “tal e tal bênção é direito nosso” (como se Deus fosse nosso servo e tivesse de obedecer as nossas ordens).
CONCLUSÃO
A maioria dos presbiterianos deseja uma espiritualidade mais profunda, um evangelismo mais incisivo, um culto mais vibrante. Podemos obter tudo isso sem abrirmos mão das nossas convicções reformadas, pois esses elementos estão explícitos nelas. Nestes dias conturbados, em que a nossa cultura assume formas cada vez mais distanciadas dos valores do reino de Deus, necessitamos pedir ao Senhor sabedoria e discernimento para dar testemunho da sua verdade com firmeza e convicção, não nos conformando com o presente século, mas transformando-nos pela renovação das nossas mentes.
I. INTRODUCÃO
Fazer missão é levar o evangelho do Senhor Jesus Cristo em sua totalidade para o suprimento e resgate do ser humano em sua totalidade no Brasil e no mundo.
Conforme o propósito e o alvo do Pacto de Lausanne, cuja lema foi: O Evangelho todo para o homem todo – (The Whole Gospel for the Whole Man), diz:
1) A natureza da missão: é a comunicação das boas novas de Deus em Cristo;
2) O propósito da missão: é dar aos indivíduos e povos uma válida oportunidade de ouvir do amor de Deus por eles;
3) O alvo da missão: é introduzir homens e mulheres de todas as raças, povos e etnias na comunidade dos remidos do Senhor.
De acordo com a Confissão de Fé de Westminster, no seu capítulo XXXV, que trata do “Amor de Deus e das Missões, assim prescreve:
I- Em seu amor infinito e perfeito – e tendo provido no pacto da graça, pela mediação e sacrifício do Senhor Jesus Cristo, um caminho de vida e salvação suficiente e adaptado a toda a raça humana decaída como esta – Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho. Ref. Jo.3:16; Tim. 4:10; Mc. 16. 15
II- No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da Salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e crêem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito a aceitem como dádiva da graça. Ref. Jo.3:16 e 14:6; At.4:12; I Jo.5: 12; Mc. 16:15; Ef.2:4, 8, 9.
III- As Escrituras nos asseguram que os que ouvem o Evangelho e aceitam imediatamente os seus misericordiosos oferecimentos, gozam os eternos benefícios da salvação; porém, os gue continuam impertinentes e incrédulos agravam a sua falta e são os únicos culpados pela sua perdição. Ref. Jo.5:24 e 3:18.
IV- Visto não haver outro caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme o usual método de graça divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que atende a Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por obrigação sustentar as ordenanças religiosas que já estiverem estabelecidas e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a dilata~ão do Reino de Cristo por todo o mundo. Ref. Jo. 14:6; At. 4:12; Rom. 10: 1 7; Mt. 28: 19, 20; 1 Cor.4:2; II Cor. 9:6, 7, 10.
A IPB como igreja em missão, através dos seus órgãos criados e aprovados pelo SC/IPB, JMN, PMC, CNE e APMT, cumpre o seu objetivo de fazer missão e cabe a nós rediscutir os objetivos dentro de uma proposta de uma filosofia de missões.
II. PRESSUPOSTOS BÁSICOS:
A filosofia de missão da IPB, envolvendo esses quatro órgãos acima referidos, reafirma os seguintes pressupostos:
1) O evangelho é a mensagem a ser pregada no idioma ou na língua de cada povo e usando os veículos de comunicação adequados ao público alvo, sem alterar o conteúdo do evangelho e nem sofrer detrimento na comunicação;
2) É dever do cristão que professa a fé reformada, pregar o evangelho e viver uma vida coerente com a fé que professa;
3) Os recursos da IPB na área de missão devem priorizar e assegurar, a médio e longo prazos, a continuidade da obra missionária, de modo a garantir a execução dos projetos e dar inicio a novos projetos;
4) Os órgãos da IPB envolvidos em missão devem trabalhar em harmonia, respeitadas suas respectivas vocações missionárias;
5) Envidar todos os esforços para que os trabalhos missionários adquiram sua automanutenção, autogoverno e autopropagação; Desenvolver campanhas permanentes de divulgação do trabalho missionário em todas as igrejas da IPB, conscientizando-as de que elas formam a base eclesial para a realização da missão no mundo, despertando-as para a obra missionária e motivando-as a participar financeiramente da obra;
6) Os Órgãos Missionários terão liberdade de criar programas para a captação de recursos para manter os seus projetos aprovados;
III. A AÇÃO MISSIONÁRIA E AS ÁREAS DE ATUACÃO:
A) APMT
1) Definir o campo de trabalho dentro da visão de Deus para o testemunho da IPB em outros países e os de caráter transcultural quando no Brasil, e não através de um ato subjetivo ou de paixão;
2) Trabalhar em parceria, dentro do possível, com as igrejas reformadas ou presbiterianas já existentes nos países, dando conhecimento a CRIE/IPB;
3) Dar ao missionário, sempre que possível, o status de reconhecimento dos órgãos públicos e corpos diplomáticos;
4) Esforçar-se para garantir o seguro de vida, saúde e seguridade;
5) Recrutar missionários oriundos da Igreja Presbiteriana do Brasil, não enviar missionários que não sejam da Igreja Presbiteriana do Brasil e não estabelecer acordo de sustento de missionário de outra denominação;
6) Estabelecer padrões de sustento missionário, baseados na realidade de cada região;
B) CNE:
1) Motivar e treinar as lideranças das igrejas locais, ensinando métodos e técnicas para evangelização de grupos específicos;
2) Produzir literatura e folhetos e estabelecer condições para uso de meios de comunicação, como rádio, TV, Internet, teatro, etc., para serem utilizados inteligentemente na evangelização. A mensagem não muda, os métodos podem e devem mudar;
3) Apoiar o trabalho de revitalização de congregações e igrejas;
4) Promover congressos missionários de âmbito nacional juntamente com os demais órgãos missionários dando ciência à mesa da CE/SC.
C) JMN:
1) Plantar igrejas em campos pioneiros no Brasil e transferir para os Presbitérios em momento próprio;
2) Dar ao missionário, sempre que possível, o status de reconhecimento dos órgãos públicos;
3) Esforçar-se para garantir o seguro de vida, saúde e seguridade;
4) Recrutar missionários oriundos da Igreja Presbiteriana do Brasil, não enviar missionários que não sejam da Igreja Presbiteriana do Brasil e não estabelecer acordo de sustento de missionário de outra denominação;
5) Estabelecer padrões de sustento missionário, baseados na realidade de cada região.
D) PMC:
1) Estabelecer parcerias para plantação de novas igrejas, no Brasil;
2) Estabelecer as condições para parcerias, a fim de atender a realidade de cada região.
IV. FUNDO MISSIONÁRIO E COMITÊ GESTOR:
1) O fundo missionário será composto, no quadriênio, 2003 – 2006, do repasse da tesouraria da IPB do valor equivalente a 55% dos dízimos arrecadados das Igrejas, acrescidos das ofertas ou doações com fins missionários, não consignados e de outros recursos atribuídos anteriormente ao Fundo Missionário Cooperativo;
2) O fundo missionário terá um comitê gestor próprio, constituído de dois representantes de cada um dos órgãos missionários (APMT, CNE, JMN e PMC) e de dois representantes da Junta Patrimonial Econômica e Financeira. Ao Comitê Gestor caberá administrar os recursos do Fundo Missionário e aprovar os projetos oriundos dos órgãos missionários. O Presidente e o Secretario do Comitê Gestor serão eleitos dentre os seus membros com alternância anual;
3) Aos órgãos missionários caberá a execução dos projetos aprovados;
4) O Comitê Gestor prestará relatório anual à CE-SC/IPB, assim como os órgãos missionários, conforme estatuto e regimentos internos.
V. DISPOSIÇÕES TRANSITORIAS:
1-) Estabelecer até a CE-SC/IPB de 2003 o prazo limite para que os órgãos missionários envolvidos se ajustem a esta filosofia missionária;
2-) Estabelecer que o Comitê Gestor normatize a sua ação;
3-) Determinar que o Fundo Missionário Cooperativo seja incorporado ao Fundo Missionário respeitando os compromissos já assumidos;
4-) Determinar que a Tesouraria do SC/IPB, não se utilize dos recursos pertencentes ao Fundo.
SC-IPB-2002 Doc.LXVIII – Quanto so Doc. 195, Relatório da Comissão nomeada para elaborar a Filosofia de Missão da IPB. O SC/IPB RESOLVE: 1. Tomar conhecimento; 2. Aprovar com as seguintes observações: 1) O ponto III, Letra A, referente à APMT, item 5, passa a ter a seguinte redação: “Recrutar missionários oriundos da IPB, não enviar missionários que não sejam da IPB e não estabelecer acordo de sustento de missionários de outra denominação”. 2) O ponto III, letra C, item 4, passa a ter a seguinte redação: “Recrutar missionários oriundos da IPB, não enviar missionários que não sejam da IPB e não estabelecer acordo de sustento de missionários de outra denominação”. 3) Registrar um voto de apreciação pelo trabalho da Comissão no esforço estabelecer uma mais eficiente ação missionária na IPB.
SC-IPB-2002 Doc. LXXVI – Reconsideração de Matéria votada. Quanto ao Doc. LXVIII, Filosofia de Missão da IPB. De acordo com o art.30 do RI-SC/IPB, proponho reconsideração da matéria votada Doc. LXVIII – Filosofia de Missões e apresento como Aditivo ao Doc. LXVIII nos seguintes termos: No item IV alínea 2. Incluir no Comitê Gestor a pessoa do Senhor Tesoureiro do SC/IPB.
Rev. Amauri Oliveira
Presidente
Pb. Maurício Pitorri
Rev. Marcos Agripino
Executivo Administrativo
Pb. Marco Aurelio Ribeiro
Rev. Cácio Silva
Executivo Operacional
Pb. Rogério Machado
Vice-presidente
Mônica Mesquita
Coordenação CFM
Rev. Aguinaldo Melo
Secretário
Pb. Esequias Costa Sales
Tesoureiro
Emma Castro
Coordenação Comunicação
Pb. Gladston Xeique
Rev. Fábio Ribas
Sirlene Xeique
Simone Alvarez
Coordenação ECMM
Rev. Fernando Teixeira
Membro da Assembleia
Fernanda Temerloglou
CFM
Rev. Marcos André
Membro da Assembleia
Rev. Leonardo Bessa
Pr. Franklin Cunha
Pb. Claudio Demetrius
Membro da Assembleia
Rev. Rubens Almeida
Sem. Paulo Gonçalves
Rev. Djard Cadais Moraes
Membro da Assembleia
Cleber Macedo
Comunicação
Rev. Paulo Silva
Membro da Assembleia
Pr. Claudio Lísias
Katherine Chang
Comunicação
Simonica Lima
Pryscila Barros
Financeiro
Ana Karina
Nice Ferreira
Divulgação
Noemia Clemente
CFM
Rev. Emmerson Câmara
Mila Kobi
CFM
Ariane Beltran
Departamento Pessoal
Nilza Nonato
Gessé e Iolanda
Coordenação CCM
Rev. Marco Antônio Teixeira
Coordenação Financeiro
Kathia Keller
Sarah Godoi
RH
Ana Marta Câmara
Roberto e Vanja
CCM
Gabriel Rodrigues
Financeiro
Sem. Ucleydson Scherrer
Sueli Souza
Rev. Guilherme Francisco
Beatriz Vieira Neto
Rev. Osvaldo Magalhães
Rev. José Clóvis Falcão
Rev. Cornélio Castro
Rev. M. Mota
Pb. Alex Almeida
Stephanie Campista Almeida
Pr. Reni Pacheco
Pr. Cristiano Nunes
Ev. Sem. Jefferson Almeida
Madson Ruas
Pb. Gentil de Lima
Neuza Mauro
Missionários
Rev. Marcos Agripino
Executivo Administrativo
Rev. Cácio Silva
Executivo Operacional
Mônica Mesquita
Coordenação CFM
Emma Castro
Coordenação Comunicação
Simone Alvarez
Coordenação ECMM
Fernanda Temerloglou
CFM
Cleber Macedo
Comunicação
Katherine Chang
Comunicação
Pryscila Barros
Financeiro
Noemia Clemente
CFM
Mila Kobi
CFM
Gessé e Iolanda
Coordenação CCM
Roberto e Vanja
CCM
Funcionários
Nice Ferreira
Divulgação
Ariane Beltran
Departamento Pessoal
Rev. Marco Antônio Teixeira
Coordenação Financeiro
Sarah Godoi
RH
Gabriel Rodrigues
Financeiro
Este é um espaço para aqueles que entendem a missão de Deus transmitida à Sua Igreja por Jesus, a ser realizada mediante a ação e poder do Espírito Santo em mútua cooperação de todas as frentes (dons e talentos) que se façam necessárias para a expansão do evangelho.
Relevância
A ação Mobilizadora é cooperativa à dos missionários que estão nos campos e à ação da agencia, no caso a APMT, por isso tem seu valor específico na ação missionária contemporânea. Esse Trabalho deve ser visto como um ministério, lembrando que muitos povos, raças, línguas e nações ainda, não ouviram a mensagem do Evangelho de Jesus e todos nós contribuímos nesta Missão de Deus, de acordo com os dons e talentos que Deus nos concedeu, fortalecidos e capacitados por Ele.
Divulgadores
São agentes de abertura de contato que fornecem informações sobre a ação missionária e desafiam Igrejas, Presbitérios e Sínodos a se engajarem à obra missionária, de acordo com a delimitação de alcance e o acompanhamento feito pela APMT. Atendem convites de atividades missionárias: exposição por stand, preleção e pregação.
Atualmente temos:
Mobilizadores
O Mobilizador, além da divulgação é o agente de articulação, movimentação e continuidade de ação missionária e seus aspectos nos Grupos, Igrejas, Presbitérios e Sínodos interessados, de acordo com o alcance local e da delimitação de disponibilidade à ação voluntária pela APMT.
Solicite uma participação dos mobilizadores em sua Igreja, Presbitério e/ou Sínodo (mobilizacao@apmt.org.br).