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Resgatando as Verdadeiras Lembranças do Natal

Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel” (Emanuel significa: “Deus conosco.”)

A Europa, um continente que sempre teve maioria cristã por séculos seguidos, agora começa a ser considerado pelos estudiosos da religião como um continente pós-cristão, ou seja, que tenta se desvincular de suas origens judaico-cristãs. Inclusive, há alguns projetos de leis para acabar com a referência ao natal, colocando em seu lugar algo como férias. A moda hoje lá é eliminar com tudo que remete a Deus, Jesus e ao cristianismo. Estão confundindo um estado laico com um estado ateu ou um estado sem religião alguma, como se isso fosse possível. Se Jesus e o cristianismo forem tirados, outro Deus e outra religião assumirá o lugar no coração dos europeus como o secularismo, o islamismo e outros ismos da vida.

Na Guiné-Bissau, um país de 2.000.000 de habitantes do sudoeste africano, que tem no seu mosaico religioso a seguinte configuração: Islamismo 50%; Animismo 40% e Cristianismo 10% (4% católicos e 6% evangélicos), com o crescimento da fé cristã nos últimos 20 anos, tem começado a comemorar o natal, mesmo que em pequena escala com um sentido mais bíblico, porém, ainda prevalece o sentido do natal como apenas uma festa para vestir roupa nova, principalmente as crianças, comer, beber e viajar para o interior do país e aldeias, como uma volta as raízes familiares.

Já no Brasil, com maioria cristã, segundo pesquisas mais recentes: 81% da população (50% católicos e 31% evangélicos), comemora-se com bastante entusiasmo o natal, todavia, as ênfases das celebrações nem sempre são cristãs na sua essência. Fale-se muito em dar e receber presentes sem referência ao grande presente de Deus a humanidade: Cristo; fale-se muito do espírito natalino que promove fraternidade entre as pessoas pela bondade humana e não por causa do amor e da bondade de Deus, que é a origem tudo que é bom; fale-se muito de férias, de descanso, de viagens, de família, mas sem buscar o verdadeiro descanso em Deus e sem desfrutar da comunhão da família da fé por meio de Jesus Cristo, a razão maior do natal.

No texto mencionado acima, escrito pelo evangelista Mateus sobre o nascimento de Jesus, vemos destacado pelo menos três lembranças importantes do natal, que devem direcionar as nossas comemorações desta data tão importante para a cristandade e para o mundo em geral. A primeira delas é a fidelidade de Deus. Quando lá no jardim do Éden, Adão e Eva pecaram e se afastaram do seu criador, o próprio Deus foi a procura deles prometendo um salvador para eles e para os seus descendentes. Todo o Antigo Testamento fala da promessa da vinda do Messias. Mateus faz questão de enfatizar que o nascimento de Jesus foi segundo a Escritura e para confirmar a sua promessa. Deus cumpriu a sua promessa e enviou o seu Filho Jesus Cristo o mundo. Que a fidelidade de Deus nos motive a sermos fiéis a ele ao nosso chamado como testemunhas de Jesus no mundo.

A segunda lembrança importante do natal destacada no texto é a presença de Deus no meio do seu povo e na vida do seu povo. Jesus recebeu o nome de Emanuel, que significa: “Deus conosco.” O nosso Deus é santo, grandioso, majestoso e habita nos altos céus, mas também amoroso, misericordioso e habita em nosso meio e dentro de nós. Em Cristo, Deus morou entre os homens e pode ser visto, tocado e até morto pela impiedade deles e determinação de Deus. Jesus quando ressuscitou, enviou o seu Espírito que habita na sua igreja a fim de continuar presente conosco até a sua volta como disse aos seus discípulos: “Eis que estou convosco até todos os dias até a consumação do século.” Que sejamos encorajados pela presença de Jesus conosco na nossa caminhada cristã neste mundo.

A terceira lembrança destacada no texto é a salvação que Jesus veio trazer para o seu povo. José foi advertido pelo anjo a receber Maria como sua esposa, pois o que estava sendo gerado nela era obra do Espírito Santo e a dar ao menino o nome de Jesus, cuja raiz é salvação ou aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados. Jesus é o nosso salvador e carrega salvação até no nome. Comemorar o natal sem experimentar a salvação que ele veio trazer não faz nenhum sentido. Portanto, se você já desfruta desta tão grande salvação, não deixe de anunciá-la todos os dias da sua vida, especialmente nesta época do natal, que geralmente as pessoas estão mais abertas para questões espirituais.

Diante do que acabamos de ler, que atitudes devemos ter? Uma vida de fé, gratidão, louvor e adoração a Deus por tudo que ele é e tem feito por nós, principalmente por ter enviado o seu Filho ao mundo. Além disso, uma disposição alegre e disposta para a anunciar Cristo, o Salvador do mundo a fim de que ele seja conhecido e adorado entre as nações da terra. No prédio onde estamos, as pessoas são reservadas e não querem muito contato, mas quando eu e minha esposa fomos entregar um cada dia de natal, elas receberam com alegria e nos agradeceram. Que Deus nos dê, de fato, um feliz natal com Jesus, segundo ele mesmo deseja. Amém.

Paulo Serafim

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